Resenhas

Há cada encontro os grupos debateram os temas referentes ao tema proposto e, posteriormente, os debates foram direcionados para os livros que foram lidos, fazendo assim uma ligação entre o tema do grupo com os livros que foram escolhidos. O produto do Clube do Livro, além de promover o diálogo entre leitores e o incentivo à leitura, foi a produção de resenhas literárias dos livros que foram lidos por cada participante.


Resenhas do Grupo 1 - Diversidade Sexual e de gênero


Nome: Glenda Evelyse Teixeira Aires dos Santos
Grupo: 1 – Diversidade sexual e de gênero.
Livro: Ordem vermelha – filhos da degradação
Autor: Felipe Castilho


Admirada com um livro incrível

Obra nacional escrita por Felipe Castilho e primeiro livro a ser lançado pela CCXP no Brasil. A obra retrata um universo de fantasia com referências a outros já conhecidos, mas com grandes diferenciais.
O cenário é Untherak, última cidade do mundo habitada. Segundo a história, no princípio haviam 6 deuses que criaram as 6 raças de seres, compostas pelos Humanos, Anões, gigantes, sinfos, Kaorshs e gnolls. Todos viviam em paz sob a benevolência dos deuses, no entanto a raça humana portando toda sua ganância conseguiu semear a discórdia entre as demais raças. Isso causou decepção e ira nos 6 deuses que se uniram e se transformaram em um único ser supremo, a deusa Una. Ela pôs fim na guerra entre as raças e condenou membros de todas a viverem em Untherak, o resto do mundo se tornou a degradação.
Somos apresentados a um dos quatro protagonistas Aelian logo no início, que trabalha como falcoeiro e que foi criado por dois pais. Ele como quase todos os cidadãos de Untherak vive uma vida quase escrava servindo cegamente a “misericordiosa” deusa Una. Acompanhamos também a história de Raazi, uma fêmea Kaorsh que junto de sua esposa lutam por sua semiliberdade enfrentando o festival da morte. Uma tradição antiga de Untherak onde guerreiros de todas as raças lutam até a morte. O plano delas, no entanto envolve mais do que a conquista de sua semiliberdade, elas são apoiadoras fieis da revolução que nasce dentro dos muros de Untherak, revolução essa que é liderada por uma figura encapuzada desconhecida a todos.

Eu preciso ressaltar que não existe objetificação de personagens femininas, o que é raro atualmente e quando há um claro momento de machismo a personagem enfrenta e encerra no mesmo instante. O autor teve uma grande preocupação em criar uma obra que retratasse bastante a representatividade. Tanto com as diferentes raças, a igualdade de gênero e personagens homossexuais. Assim como há uma cena de misoginia, percebe-se que determinada raça acha ser superior as demais, sem falar que uma das protagonistas é lesbica e outro é filho de homossexuais. O livro não retrata o relacionamento homoafetivo como algo de outro mundo e sim como algo tão normal como a heterossexualidade.


Nome: Leonardo de Oliveira Sousa
Grupo: 1 – Diversidade sexual e de gênero.
Livro: Aristoteles e Dante descobrem os segredos do universo
Autor: Benjamin Alire Sáenz



Visões simples de temas complexos

O livro não se prende a um unico tema, ele aborda o descoberta, relacionamento, amizade, preconceito, respeito, amor, entre outros temas. O livro não tem pressa de apresentar seus personagens, ele quer te passar empatia, e pelo meu ver, ele consegue. Ele trata de uma forma muito sensível a relação humana, e fica livre de alguns clichês, pois de inicio tanto o Aristoteles como o Dante são de família (ou decendentes) de família mexicana, e não americanos que é o mais comum. Para mim, o mais legal nesse livro é que os dois personagens têm personalidades completamentes distintas, por exemplo, o Aristoteles é mais introspectivo e negativo sobre a vida, enquanto o Dante é o contrario, ele é divertido, otimista sobre tudo, ele é mais aberto sobre sua vida. Não acho que o livro fale tão abertamente sobre sexualidade quanto eu achei que seria, mas isso não diminuiu a experiencia, pois eu percebi que ele se trata de um livro sobre descobertas e conhecimentos, não prioriza o tema sexualidade, ele encaixa esse tema a trama, deixando-a ainda mais interessante.
Para mim, os pontos negativos do livro é que o Aristoteles é um pouco chato exatamente por ser negativo demais, e nunca ver o lado bom das coisas, e acho desnecessario o romance que ele teve no meio do livro, pois não se tem nenhuma lição daquele relacionamento, além de ser com a única personagem que eu achei desnecessaria.
Enfim, eu indico muito esse livro, pois é uma leitura muito agradavel e rápida, bons personagens, com um misterio intrigante, mesmo não tendo uma resolução surpreendente, foi inusitada e diz muito sobre o drama que surgiu sobre ela. É aquele tipo de livro que temina com um sorriso bem agradável no canto da boca. Recomendo


Resenhas do Grupo 2 - Política/ Distopia

Nome: Ana Clara Neris Costa
Grupo 2: Política e distopia
Livro: Origem
Autor: Dan Brown

 Nesse quinto livro, Dan Brown, trás como protagonista Robert Langdon, professor e simbolista de Harvard, que é surpreendido pelo convite de um ex aluno, Edmond Kirch, que afirmar ter feito a maior descoberta de todos os tempos, capaz de abalar alicerces da ciência e religiões do mundo todo e ainda responder as questões  primordiais: De onde viemos? E para onde vamos?Edmond, inicialmente apresenta-se à “Santíssima Trindade”, representada por três grandes religiões, mas acabou não obtendo uma resposta positiva, o que não o impediu de prosseguir com o processo da grandiosa revelação para o  mundo.Como planejado ele promove o evento para a grandiosa declaração, no Museu Guggenheim na Espanha, e conta com a presença dos selecionados para prestigiar sua apresentação, entre esses encontra-se Ambra Vidar, diretora do Museu, que se torna parceira de aventura de Langdon, no momento em que o caos surge e eles tem que correr contra o tempo para conseguir salvar a grande descoberta e desvendar a senha que permite a divulgação da mesma.A distopia se apresenta de forma nítida no momento em que o texto foca em questões vivenciadas no século XXI: O “boom tecnológico”, inteligência artificial e as possíveis consequências desses avanços.A relação entre ciência e religião, aborda a perda de credibilidade do que é vendido como verdade absoluta , criando todo um cenário de relações políticas.Esse é um livro bastante detalhado, que exige uma leitura calma e atenciosa aos mínimos detalhes e referências presentes nas estrelinhas.Por fim, ao ser desvendado todo o suspense, ainda existe uma grande indagação final, presente nas últimas páginas do livro, que proporciona uma profunda reflexão ao leitor.



Nome: Andreza Ravena da Silva Sousa
Grupo 2: Política e distopia
Livro: Jogos Vorazes
Autor: Suzanne Collins


O primeiro livro da série “Jogos Vorazes” de Suzanne Collins, conta a história de Katniss, uma garota durona com intuito de proteger sua irmã, luta pela sua sobrevivência e tem a sua vida rodeada de problemas. Este livro foi um processo com descobertas incríveis o final do livro é surpreendente, mesmos com a falta de pontos que esperava, a autora aborda suspense, ação com um pouco de amizade e amor.
A história se passa em Panem a nova nação que ocupa a extinta América do Norte, que é dividida em treze distritos, sob o comando da capital. Apesar de cada distrito ser responsável pela produção de bens específicos para atender às necessidades, a maioria dos vive em condições precárias e sofrem com a fome, qualquer interação entre os distritos é proibida. Depois de uma rebelião contra o governo, um distrito foi dizimado e criaram uma competição anual, os Jogos Vorazes.
Todos os jovens de Panem que tem entre 12 e 18 anos são obrigados a participar do sorteio que seleciona dois participantes  de cada distrito para os jogos, um garoto e uma garota, os selecionados devem lutar até a morte, sendo que essa competição é transmitida ao vivo pela televisão. A maioria da população tratam os jogos como uma festa acreditando que o intuito da capital é apenas ajudar o distrito do tributo vencedor e entreter os telespectadores, porém os poucos que veem o principal objetivo da capital interferir nos jogos acabam se conformando, Kantniss busca resistência.


Nome: Elaine Fernandes 
Grupo 2: Política e distopia
Livro: Morangos Mofados 
Autor: Caio Fernandes de Abreu

Resenha literária
“Alguma coisa explodiu, partida em cacos. A partir de então, tudo ficou mais complicado e real. “_Caio Fernando Abreu
 Morangos Mofados, autoria de Caio Fernando Abreu, foi publicado em 1982, em um período marcado pelo fim da Ditadura Militar no Brasil. Assim, nesse contexto, o livro traz algumas distopias presentes nessa época, na qual Caio imprime em formas de contos, divididos em três capítulos e 149 páginas, assuntos sobre a descrença de um futuro melhor, a solidão, o preconceito e o sofrimento.
 O livro é divido em etapas, “O mofo”, “Os morangos” e “Morangos mofados”. Dessa forma, o leitor é convidado a seguir uma leitura crescente de superação, do renascimento dos sonhos que foram marginalizados e corrompidos pela desesperança de um amanhã melhor, que como introduz o autor “O sonho pode ter acabado, mas não morreu”.
 No início, “O mofo”, com nove contos, aborda a falta de fé, dividindo os contos em:
·         Ditadura militar - “Os companheiros” e “Luz e sombra”
·         Discriminação homoafetiva - “Terça-feira gorda” e “Eu, tu, ele”
·         E nos demais contos – Ausência na compreensão da comunicação.
 Na segunda parte, “Os morangos”, constituído de oito contos, o autor introduz um flerte com a esperança, que se fazia ausente nos primeiros nove contos. Nessa etapa, os indivíduos enfrentam a presença de um sentimento incompreensível, que é notoriamente observado no conto “Transformações”, no pressentimento denominado de “A grande falta”, e em “Pêra, uva ou maça?”,  na sensação que a protagonista tenta explicar na seguinte frase, “Tem uma coisa dentro de mim que continua dormindo quando eu acordo, lá longe de mim “. Assim, embora esse seja o foco, os assuntos passados também se fazem presente na sequência.
 Por conseguinte, no último capítulo, “Morangos mofados”, que dá nome ao livro, é possuída a compreensão de que os morangos haviam se desgastados, mas poderiam ser renovados. Desse modo, o leitor é levado a compreensão de que a narrativa, mesmo não-linear, repassa a mensagem aludida por Heródoto na frase “Pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro”, servindo assim a obra por completo como uma lição de vida e ensinamento ao leitor.
NOTA DA LEITORA:
 O livro “Morangos mofados”, é uma narrativa que vale a pena conferir, pois embora tenha destacado o percurso realizado na trama, o que mais chama atenção é a narrativa e colocação utilizado por Fernando Abreu, o que não interfere na sensação prazerosa do conhecimento das informações supracitadas. Dado que, ao descrever as situações ele utiliza o recurso do fluxo de consciência, que em determinados contos passa a sensação de estarmos espiando os acontecimentos, de modo que estes se tornam atrativos, devido a forma como os conteúdos neles são abordados.
 Entre os meus contos queridinhos está: Os companheiros, Terça-feira gorda; Eu, tu, ele; Luz e sombra, Caixinha de música e Aqueles dois. 




Nome: Luiz Henrique Xavier dos Reis Lima
Grupo 2: Política e distopia
Livro: Cinder - Crônicas Lunares
Autor: Marissa Meyer


Reviravoltas

Recheado com uma narrativa detalhista, simples e instigante o leitor mergulha de cabeça na futurística história de “Cinder”. Confesso que o título do livro me deixou com o pé atrás em relação a leitura por achar que iria me deparar com uma cópia malfeita do famoso conto de fadas escrito por Perrault, Cinderela (1697). Mas foi um ledo engano quando no ato desabrocha um enredo distinto que se afasta em diversos pontos do clichê da garota bela e sensível; a protagonista divide com o leitor todo o seu sentimento que viaja da paixão e afeto ao desgosto, desprazer, mágoa e tristeza, e isso é de longe um dos pontos positivos da obra.

 


O esquema de divisão do livro é um poco diferente do trivial, a história é dividida por fases e cada fase é um livro. Parece confuso, mas de uma forma abrangente Cinder é um livro com quatro livros inclusos em um só. É narrado em terceira pessoa e ambientado em Nova Pequim, cidade fictícia construída após a quarta guerra mundial onde o mundo não é mais o mesmo e a tecnologia protagoniza o meio, seus cidadãos são compostos por humanos e ciborgues, sendo os últimos uma classe repudiada pela maioria dos demais. Mesmo com o avanço tecnológico o futuro retratado não é tão acolhedor, a massa é assolada pela Letumose, doença semelhante a peste negra que mata gradativamente os indivíduos que a possuem e a cura ainda é desconhecida, fora isso ainda sofrem com as

ameaças dos Lunares, uma raça superior aos humanos habitantes da Lua, que mantém um acordo de paz abalado pela ambição de poder da inescrupulosa Levana, rainha lunar.

Cinder em uma adolescente de dezesseis anos adotada por um grande cientista que ao falecer passa todos os diretos sobre ela para Adri, sua esposa. Mae de duas meninas Adri torna-se uma mulher ressentida e amargurada e assim como o resto da sociedade despreza Cinder por suas particularidades. Trabalhado na feira como mecânica ela acaba conhecendo Kai herdeiro do trono de Nova Pequim cujo o pai está à beira da morte vítima da Letumose.


A Letumose é contagiosa e qualquer pessoa que contrair a mesma é imediatamente levada para a quarentena onde passa os contados últimos dias até sua morte. Em uma visita ao ferro velho junto com Cinder e Iko, Peony a irmã boa contrai a Letumose e essa é uma das passagens mais tristes do livro e o sentimento de culpa de Cinder pela situação da irmã é consternante. Mas o sentimento maior, e que supera todos é a revolta quando Adri vende Cinder como voluntária para os testes dos antídotos da terrível doença, é simplesmente perturbador você estar imobilizado e introduzirem o vírus da doença no seu organismo sem seu consentimento, a sensação de impotência aflora e é sentida na pele com a riqueza de detalhes que é retratada. A partir dai ocorre a primeira reviravolta o que pode ser?

a)    A protagonista revela-se imune a doença.

b)    Cinder morre, mas o antídoto é encontrado

c)    Por ser uma ciborgue o vírus não afeta seu organismo

d)      NDA

Leitor - Mas como assim, você não vai responder?

Resenhista Pode-se encontrar essa resposta entre o capítulo oito e o capítulo onze.

Com a morte do rei Kai será coroado e os primeiros embates políticos são travados por terras realmente distantes, A lua. Levana a gananciosa rainha em busca de poder ameaça com o fim do acordo de paz existente se o príncipe não se casar com ela. Kai não pretende realizar os desejos da usurpadora e tem como meta encontrar a verdadeira herdeira do trono da Lua, a princesa Selene, supostamente morta em um incêndio na sua infância. Surge então a segunda reviravolta que é?

a)    Peony irmã adotiva de Cinder é a princesa Selene, trazida para terra para ser protegida contra as artimanhas da rainha.

b)    Selene está morta, mas existe uma segunda herdeira desaparecida morando em solo terrestre.

c)    Cinder é a princesa Selene e seu atual estado como ciborgues é resultado da perda de grande parte de seu corpo no incêndio.

d)    Cinder é a princesa Selene e seu atual estado como ciborgues é resultado da perda de grande parte de seu corpo em um acidente aéreo.

Resenhista – Não precisa falar nada leitor essa resposta pode ser deduzida no decorrer da leitura do livro, inclusive super-recomendo.



Há no livro muitos personagens cativantes como Peony (uma das irmãs adotivas de Cinder), dr. Erland e a divertida e fiel escudeira de Cinder, Iko, uma robô doméstica sensacional. Mas por outro lado também há personagens detestáveis como Levana (rainha que usurpa o trono lunar) e seus fiéis escudeiros que demostram ser as cobras mais peçonhentas.


A tensão amorosa entre Cinder e o príncipe Kai é evidente, e essa é a única faceta romântica existente no enredo. A distopia tempera toda a narrativa com seus robôs, tecnologia avançada, clima pós-apocalíptico, superpopulação e a ameaça de visitantes espaciais tornado tudo mais impressionante.

O livro possui uma leitura fácil e deixa o leitor curioso para saber o que vem a seguir principalmente no final do volume quando bate aquela vontade de correr na livraria e comprar o segundo volume e devorar tudo de uma vez só, pois as 446 páginas lidas não são suficientes.

Sequência: Scarlet



NOTA:



*              Péssimo

*               Legal

*                Bom


*                 Muito bom



Nome: Renato de Sousa Santos
Grupo: 02 – Política e Distopia
Livro: A Revolução dos Bichos
Autor: George Orwell


Distopia e política em A Revolução dos Bichos

A Revolução dos Bichos é um daqueles clássicos atemporais de leitura obrigatória a qualquer pessoa, tanto por possuir uma linguagem ágil e envolvente, como pelo caráter ácido e irônico de Orwell ao criticar os regimes totalitários. O livro trata-se de uma sátira política escrita em tons de fábula e representada por animais que podem ser associados a personagens históricos, como o porco Major a Karl Marx, Napoleão a Stalin e Bola de Neve a Tróstki. Os personagens, aliás, merecem uma atenção especial, pois há entre eles egoísmo, autoritarismo, corrupção, subserviência e interesses egóicos, sentimentos característicos das relações humanas.
Toda a história se passa na Granja do Solar, que é inicialmente administrada por um homem de nome Sr. Jones, explorador do trabalho dos bichos e que os faz passar fome e trabalhar sem piedade. Insatisfeitos com a dominação imposta pelo humano, os animais decidem fazer uma revolução com base nos princípios do Animalismo, doutrina concebida pelo porco Major, destituindo “o inimigo que anda sobre duas pernas”. Inicialmente todos os animais são iguais entre si, e tudo parece muito próspero e belo até que as diferenças começam a despertar e o jogo de interesses ressoa, situação propícia para que os porcos – bichos que receberam a designação de líderes da revolução, por serem mais espertos que os demais – comecem a entrar em conflito com os outros animais.
O sentimento de ambição e a busca pelo poder levam os porcos, principalmente Napoleão, a esquecer dos princípios e motivos que os levaram até a Revolução, fazendo com que estes animais adotem medidas idênticas às dos humanos. Os sete mandamentos, a principio criados para nortear a Revolução e ditar regras de convivência, são alterados conforme interesse da classe dominante, transformando a sociedade inicialmente igualitária em uma ditadura impiedosa.
Com um direcionamento evidentemente político, a obra não só critica os modelos políticos extremistas como também destaca a modificação das pessoas, de seus discursos e de suas relações quando acumulam poder. A distopia se faz presente na manipulação com dados, números e informações realizada pelo governo que insiste em reforçar uma imagem de que tudo está adequado e melhor que as gestões anteriores; além disso, por mais que a população, no livro, tenha a sensação de que algo está incorreto, a falta de consciência e de conhecimento faz com que os bichos aceitem a situação e sigam cegamente o sistema, ofertando sua força de trabalho e se submetendo às condições impostas. 


 Resenhas do Grupo 3 - Religiosidade/ Espiritualidade 


Nome: Paulo Ricardo
Grupo 3: Religiosidade/ Espiritualidade 
Livro: As Quatro Estações da Alma
Autor: Wellington Buchacra 

As quatro estações da Alma
Todo o enredo contido no livro, trata-se de uma narrativa, que de forma clara conta a vida do próprio autor, o Sr.º Wellington Buchacra, não somente em alguns momentos, mas um resumo geral. Fazendo uso na escrita, ele expressa suas emoções, de modo que ele exprime todos os seus sentimentos.
A obra intitulada As quatro estações da alma, vem falando a fundo sobre todas as dificuldades que o mesmo passou, ou seja, por todos os momentos ruins, ao qual ele teve que superar um a um. Não esquecendo que a sua vida não foi apenas de dor e sofrimento, tiveram sim os bons, onde ele também faz questão de citar.
O livro é dividido por partes, que pouco a pouco vai fazendo com que surja um interesse maior pela leitura contida na obra. Fazendo um apanhado geral, o autor cita momentos como: misericórdia de Deus, fé consciente, fé consciente – treinamento, fé consciente – lutando pelos sonhos, perdão, entre outros, sendo que o mesmo deixa claro a aproximação com o senhor, onde ele fala que “As misericórdias do senhor duram para sempre”.
Trazendo o assunto tratado na obra, para dentro do tema religiosidade e espiritualidade, mostra por meio bem claro e evidente que a aproximação com o senhor é o melhor caminho, sem haver outro ao que se possa confiar. O autor também conta que, Satanás sabe de nossos sentimentos, tendo como exemplo, amargura, pensamentos ruis, sendo que se o coração estiver duro como uma rocha, a palavra de Deus não poderá frutificar. Onde ele está ciente que sem procurar viver dentro da palavra de cristo, não tem como o poder entrar em nosso coração e transformar-nos a cada dia em pessoas melhores.
Tendo em vista, a obra é mais indicada para pessoas que de certa forma se afastaram do caminho da fé, da crença e mandamentos do senhor, e para os que desacreditam que dias melhores estão sempre por vir, e crendo em cristo, nada de ruim fará a pessoa se sentir o nada, e sim um gigante, Embarcando nessa obra, você irá aprender a ver o mundo e tudo que acontece de uma outra forma, com um outro olhar sobre o livro, que o mesmo vem trazendo só aprendizado, do começo ao fim.



Nome: Roberta Kellen Borges de Oliveira
Grupo 3: Religiosidade/ Espiritualidade 
Livro: As Aventuras de Pi
Autor: Yann Martel

Uma incrível história de luta, coragem, sobrevivência, fé e esperança. Pi um personagem encantador que emociona pelos seus valores, sua espiritualidade que é tão marcante. Segue três tipos de religião: hindu, mulçumano e católico. Seu hinduísmo surgiu de sua herança indiana, seu cristianismo surgiu por causa de uma brincadeira feita em uma igreja e o islamismo surgiu por curiosidade. PI encontra “coisas interessantes” em todas as três religiões e, por esta razão, decide seguir as três. Para ele o que importa é acreditar no Ser Supremo tão pouco importando os rituais, as regras de cada seguimento religioso o importante para ele era encontrar Deus, não importa a religião.
Ele na pureza de seu coração sentia de forma marcante a presença de Deus na sua vida. A sua sensibilidade levava-o a perceber nas coisas simples a grandeza de tudo, aprendia com os animais, sabia detalhadamente o comportamento de cada um, a convivência com estes desde a infância propiciou isso. Era muito inteligente formado em Teologia e Ciências biológicas. Aliás esse conhecimento o ajudou na sua sobrevivência quando ocorreu o naufrágio, pois ele sabia detalhadamente o comportamento de Richard Parcker, o tigre, como os ruídos emitidos por ele significavam. Esse detalhe foi um diferencial para conseguir domá-lo.
Observa-se uma relação de dicotomias em que a ciência e religião, razão e a emoção, podem coexistir, uma não exclui a outra. Isso é retratado pelo personagem, PI, uma pessoa que carrega essas dicotomias e sabe muito bem lidar com elas. Influenciado pela filosofia da razão e da ciência de seu pai retratado como um homem cético, racional, intelectual, pesquisador, dono de um zoológico que se dedicava ao estudo da espécie animal. Paradoxalmente, o lado espiritual e religioso de Piscine Molitor Patel, Pi, se mostrou mais acentuado diante da tragédia do naufrágio, ocasião em a família de Pi decide se mudar da Índia para o Canadá, e seu pai decide levar algumas espécies de animais no navio. Acontece o naufrágio, mas PI consegue se salvar em um bote salva-vidas, e passa a dividir este com uma girafa, uma hiena, um orangotango (laranja) e um tigre de bengala (denominado Richard Packer). Por fim, restou somente ele e o tigre, este foi o fator motivacional para enfrentar todas as adversidades. A vida de Richard Packer dependia dele e a opção foi procurar alimentar-se e alimentar o tigre, e também estudar seu comportamento para domá-lo. Cada dia que passava era um desafio a ser enfrentado, e a mente ocupada do personagem procurando os meios de sobreviver era o que o mantinha vivo. Mesmo diante de todo o sofrimento, causado pelas tempestades, fome, sede e dor física e emocional enfrentado por PI, este não perdia sua fé, a sua esperança de ser resgatado. As suas orações a Deus e seu agradecimento eram constantes. Diante disso, ele se purifica, se eleva espiritualmente não deixa que a situação desesperadora o domine e luta com todas as suas forças para sobreviver.
As adversidades transformam o ser humano, o amadurece, o faz enxergar a vida de uma outra forma. Assim o personagem com a sua serenidade conta para o escritor as duas versões da mesma história, uma de forma crua, dura, realista, sombria que assusta, e a outra de forma metafórica, mais leve, que emociona. E pergunta qual das duas narrações prefere. Aprendemos com isso que temos a possibilidade de escolhas ao olharmos a nossa realidade, no que vamos acreditar, e essa escolha influenciará na nossa maneira de enxergar a vida. Se deixar levar pelo desespero diante dos problemas é um caminho perdido que nos traz incredulidade e infelicidade ao coração, mesmo existindo o mal que provoca tristeza, dor, sofrimento. Existe a força maior benevolente para acompanhar nossa jornada. Os momentos difíceis são necessários para sermos fortes, saber lutar, orientar para o que é melhor para mim e para o outro. Como diz uma poeta “a leveza da alma florece o nosso coração, colore os nossos olhos e dá asa aos nossos pés...”(Elza Nack)



Nome Rafael Mesquita Leal
Grupo 3: Religiosidade/ Espiritualidade 
Livro O Alquimista
Autor Paulo Coelho


A construção da Fé própria demanda tempo e sacrifícios. 

O Livro acompanha a história do pastor de ovelhas Santiago que uma certa noite sonhou com um tesouro escondido no Egito e decidiu abrir mão de tudo para ir atrás de seu sonho apoiado na fé de que ele poderá mudar sua vida quando encontrar ele.

Alguns tópicos que você pode abordar na sua resenha:
·         Personagens importantes para você e para o enredo do livro;
·         Santiago – Ele é nosso personagem principal, é através dos olhos dele que veremos a história / O sábio – Ele Introduz o Pastor em sua jornada espiritual / O Mercador de Cristais – É através do mercador do cristais o pastor Santiago pode recomeçar a sua vida em uma terra nova e desconhecida, ele foi seu primeiro ponto de apoio / O Inglês – ele assim como Santiago buscava por um tesouro, porém sua forma de enxergar o mundo era completamente diferente podendo ele ser comparado com uma figura desprovido de crença na história / O Alquimista – Ele representa a figura que alcançou uma conexão verdadeira com a fé e é ele quem ensina o verdadeiro significado da mesma ao Pastor Santiago.
·         Relação entre o livro e o tema do grupo;
Este livro se fala principalmente da construção da fé de uma forma mais pessoal e própria de cada pessoa. Existem muitas culturas e a cada cultura, porém em todas elas vemos uma fé que é própria de cada um de seus adeptos.
·         Partes mais marcantes do livro para você;
A parte que mais gostei quando o Pastor percebe que para realizar um ato de milagre ele primeiro precisava entender que a figura do Divino também estava dentro dele, usando o texto do livro: “ ele mergulho na alma do mundo e assim percebeu que alma do mundo fazia parte da alma dele também”.
·         Partes que não foram boas para você;
Não possuo uma parte especifica que não tenha gostado.
·         Por que você indicaria este livro para outra pessoa ler?
Ele é um livro muito bom para quem quer iniciar uma jornada espiritual, independentemente de sua crença, mas não sabe ao certo por onde começar. Ele fala muito sobre como se conectar com o divino, sobre ler os sinais que o mundo oferta sua volta, e ensina que cada coisa que acontece tem seu proposito nó mundo. Por mais que estejamos acostumados a enxergar a realidade como um conjunto estocástico de acontecimentos, o livro nos ajuda a ver a realidade com muito mais sintonia e compreender que podemos acompanhar as viradas que a vida trás de forma menos agressiva a nós mesmo.   
·         Sua opinião sobre o final do livro;
O final foi muito bom principalmente pelo fato dele subverter toda a trajetória do personagem, tratar a evolução espiritual com o  primeiro e principal tesouro ( pois existe sim um tesouro físico) foi uma excelente ideia pois assim podemos fazer o paralelo com o nosso dia a dia: para termos um bom desempenho no trabalho por exemplos precisamos primeiro melhorar nosso inteiro para só então mudar o nosso exterior.
·         Outras informações que você ache necessário.
Uma coisa que muito gosto de perceber na obra é o quão linda pode ser uma outra que cultura diferente da nossa, nesse caso, a cultura árabe fez bastante presença no livro e é muito bonito ver como o jeito oriental de enxergar o mundo trás uma serenidade interior e um equilíbrio perfeito entre amor ao divino e a si mesmo, afinal quando estamos em perfeita sincronia somo um só e com isso podemos contornar qualquer adversidade que a vida venha no mostrar.



Nome: Carlos Danielson Pererira de Oliveira
Grupo 3: Religiosidade/ Espiritualidade 
Livro Tempa de esperas: o itinerário de um florescer humano
Autor: Pe. Fábio de Melo

Título: Uma História Edificante

Tudo começa quando Alfredo, um jovem de vinte anos, estudante do terceiro ano de Filosofia, escreve uma carta para Abner, um antigo e conceituado professor de Filosofia que, anos antes, havia dado aulas na Universidade em que Alfredo estuda.
Alfredo passou por uma desilusão amorosa, ele que até então só pensava em ser reconhecido e prestigiado como filósofo, conheceu Clara e se apaixonou por ela, mas ela o deixou. Alfredo ficou sabendo que Clara tinha ido embora com um vendedor de flores. Isso foi demais para o coração obcecado por respostas filosóficas de Alfredo, ele não conseguia entender como Clara podia ter o trocado por um simples vendedor de flores.
Atormentado por essa dor de amor e sem conseguir encontrar ao seu redor alguém que pudesse ajudá-lo e ouvi-lo, Alfredo, orientado por um de seus professores, escreve para Abner contando seu sofrimento. O rapaz também não entende como Abner foi capaz de abrir mão de tudo o que havia conquistado para levar uma vida simples, longe das glórias da vida acadêmica. Como Abner podia não querer mais aquilo que era o grande objetivo de vida de Alfredo?
Na troca de cartas, Abner vai mostrando para Alfredo uma outra forma de enxergar a vida. Mostrando que a simplicidade que o jovem tanto despreza é um ótimo caminho para se chegar até a felicidade.
Que não é preciso fazer milhões de perguntas e tentar achar respostas para tudo na vida e que não adianta viver planejando um futuro sem aproveitar e prestar atenção no presente.
E tem uma surpresa na penúltima carta. Um fato novo que muda muita coisa na trama, mas eu não vou contar o que é. Me surpreendi muito com esse livro; achei que por ser classificado como "religioso" (no folheto onde minha irmã comprou), seria um livro chato, mas não é. O padre Fábio de Melo conseguiu contar uma história interessante e que faz com que o leitor não queira parar de ler até chegar a última página, mas sem deixar de passar a sua mensagem e a sua fé.


Sobre o aspecto visual, achei a capa bonita, o tamanho da letra é bom e as margens tem um tamanho ótimo, não é preciso ficar dobrando e virando o livro para conseguir ler o texto até o final. O livro tem muitas frases inspiradoras, escolhi algumas para mostrar destacar:
"Tudo o que nos envolve, de alguma forma, define-nos. (...) Todos os limites que estão fora, de alguma forma, repercutem dentro de  nós."  (Abner,  página  29) "Há pesos que só percebemos depois que deles nos livramos." (Abner, página 29) "A raiva nos retira a capacidade de analisar as palavras que nos desafiam." (Abner, página40)

"A alegria apressas as horas. O sofrimento paralisa." (Alfredo, página 68) "Pessoas são como livros, Alfredo. Precisam ser lidas. Não pare nas capas. muita riqueza         escondida   em       capas                  pouco            atraentes."     (Abner,  página            71) Como já disse anteriormente, me surpreendi muito com o livro. Gostei de aprender um pouco mais sobre filosofia e sobre o universo dos filósofos. Me identifiquei em vários pontos com os personagens, Alfredo e eu "sofremos de juventude" mas penso como Abner em muitos aspectos. As verdades que o personagem Abner dizia para Alfredo serviam para mim também (Abner é muito bom em falar umas verdades, "mexer na ferida"). Enquanto acompanhava o florescer de Alfredo, ia refletindo sobre minha vida.

Resenhas do Grupo 4 - Relacionamentos/ Amizade


Nome Júlia Santiago de Matos Monteiro Lira
Grupo 4: relacionamentos/ Amizade
Livro: Rio Subterrâneo
Autor: Orlando Geraldo rego de Carvalho

O homem subterrâneo
Chegando ao final do livro consegui entender de forma clara o objetivo principal do autor. As relações humanas são como um rio subterrâneo: álgido, escuro e aterrador. Dentro de um mesmo capítulo, o autor cita diversos personagens em que um deles tem presença constante: Lucínio. Um jovem apático, solitário, frio, sem perspectivas claras na narrativa. Outros personagens são constantemente citados: Helena, Afonsina e Hermes. Acontece que neste romance não há uma prosa corrente e convencional com início, meio e fim. Isso deixa o livro com aspecto muito particular, mas em compensação pode causar estranheza no leitor, especialmente por ter histórias soltas acerca de cada personagem. Os capítulos não possuem nenhuma distinção clara do conteúdo abordado e reúnem pedaços fragmentados das histórias de momentos de vida dos personagens e de seus relacionamentos: relacionamento com amigos, familiares, empregados, vizinhos e relacionamento amoroso. Uma coisa me incomodou muito, não foi a falta de linearidade, mas sim a falta de finalização das histórias contadas, já que fiquei sem saber do final de alguns enredos. Assim como o livro, que é finalizado sem nenhum acontecimento marcante, a não ser por acontecer no Rio Parnaíba, cenário principal. Não há clímax, não há nada que possa prender o leitor, como suspense ou drama, exceto pela repulsa pelo personagem principal que é um jovem com traços claros de psicopatia, já que se encantava pelo sofrimento alheio e sofrimento animal em vários momentos. Outro ponto a se destacar é a riqueza de detalhes, é uma leitura interessante neste sentido, mas com algumas descrições minuciosas com teor preconceituoso e pejorativo. Todo tipo de relação humana é retratada na forma mais crua que possa existir, deixando um momento de reflexão sobre nossa existência.



Nome: Laiane Oliveira 
Grupo 4: relacionamentos/ Amizade
Livro:  Memória de minhas putas tristes
Autor: Gabriel García Márquez 


O que é considerado amor verdadeiro ?
 O personagem principal um senhor de 90 anos , jornalista , solitário , tem um desejo : fazer sexo com uma jovem virgem no seu aniversário . Em qualquer idade, esse é um desejo bem estranho e no seu caso pedófilo por sua idade avançada , não que pareça que ele é incapaz , pois durante todo livro ele se mostrar jovem e sua idade ser apenas números que não correspondem com sua vida ativa e livre .
Esse desejo se mostra possível de ser realizado quando ele fala com uma dona de bordel que encontra uma adolescente de 14 anos que ele dar o nome de Delgadinha. Esse relacionamento se mostra um conforto para ele e experiências nunca vividas nesses 90 anos.
Uma das partes que achei mais interessante foi a conversa que ele tem com sua empregada, é de uma sinceridade sua falta de noção pelo amor que ela sentiu por ele durante ano, e ela nunca demonstrou ou admitiu seu amor por ela.
Durante toda leitura tentei entender essa noção de amor que ele diz sentir por ela, sua Delgadinha, mas todas suas conversas são algo que ele faz sozinho pois ela está dormindo , e até mesmo quando ela o responder uma vez ele se dar que prefere ela dormindo , o que não me fez ver esse sentimento que ele sente por ela . Toda essa noção dele de amor não me convenceu , mas indicaria esse livro para o questionamento de amor verdadeiro e de idade certa para viver certas experiências na vida .

Possui um final sem graça , acredito até mesmo quem torceu para esse casal dar certo , mas trás com certeza várias lições sobre amor verdadeiro e a busca dele que pode acontecer em pessoas e momentos da nossa vida improváveis.



Nome: Thaynna de Oliveira
Grupo 4: relacionamentos/ Amizade
Livro:  A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green


O livro é narrado pela protagonista Hazel Grace, uma garota de 16 anos de idade diagnosticada com câncer em estágio 4, sua rotina era assistir tv e ler Um aflição imperial, livro cujo autor deixou muitas perguntas sem respostas, até participar de um grupo de apoio a crianças e adolescentes com câncer onde as mesmas trocam suas experiências com o câncer. até conhecer Augustos Waters, um jovem de 17 anos que perdeu a perna por conta de um osteosarcoma, livre do câncer o Gus chama a tenção por onde passa e logo despertou o coração de Hazel.
Hanzel não entende que um cara como o Gus estaria interessado nela, no inicio era difícil para ela aceita um relacionamento com o gus pelo fato de ela se sentir como uma “Granada”. Mas o gus é insistente e então eles decidem correr o risco juntos. Dai então hazel convence gus a ler Uma aflição imperial e juntos vão atrás das respostas que o autor, Peter Van Houten, deixou quando escreveu seu livro.
O livro é baseado em um romance encantador de dois jovens apaixonados destinados a viver juntos até a hora de sua partida.
Uma parte marcante do livro é quando eles decidem se relacionar mesmo sabendo de todas dificuldades que passariam.
O livro conta uma história de coragem e superação para enfrentar a vida mesmo com tantos problemas.
O final do livro é supreendente e nos trás fortes emoções 

Resenhas do Grupo 5 - Relacionamentos/ Amizade 


Nome: José Júnior
Grupo 5: relacionamentos/ Amizade
Livro: Todo dia
Autor: David Levithan


Todo dia uma nova possibilidade

Como lidar com o fato de não ter um corpo, mas viver em um corpo diferente a cada dia desde o seu nascimento? 

Neste livro acompanhamos a vida de A (como ele próprio se nomeia; e se considera uma pessoa do gênero masculino), que vive todo dia no corpo de uma pessoa diferente, mas sempre da mesma idade (ou seja, se ele está hoje com 16 anos, todos os corpos que ele vai habitar têm 16 anos independente do gênero da pessoa). Certo dia ele acorda no corpo de um rapaz chamado Justin que tem uma namorada chamada Rhiannon. A se apaixona por ela, o que foge de seu comportamento habitual quando vive no corpo das pessoas.
A trama segue quando A acorda, no dia seguinte, no corpo de outra pessoa, mas ainda tem uma grande vontade de se encontrar com Rhiannon. Mas como manter um relacionamento com alguém se você acorda sempre em um corpo diferente?
O livro aborda vários temas, mas sempre de forma rasa. A passa por vários corpos e precisa lidar com várias situações, como pessoas com depressão, pessoas gays, pessoas obesas ou com problemas graves de saúde, famílias conturbadas e famílias amáveis. Acredito que o livro tem um enredo bem chamativo, em contrapartida, não temos um aprofundamento em nenhum dos corpos que A habita. O foco realmente está em como ele vai conseguir fazer Rhiannon entender que ele a ama sendo um corpo diferente todos os dias. A chega a ser inconveniente com as pessoas que ele habita por tirá-las de sua rotina para se encontrar com o amor de sua vida, ainda me pergunto o que faria em sua situação... 

Outro ponto importante é quando um dos corpos que ele habitou se sente estranho no dia seguinte e procura saber o que aconteceu. Neste ponto A se vê confrontado com alguém que pode descobrir o que está acontecendo, pois a pessoa acha que foi possuída pelo diabo, o que vai envolver a igreja e um pastor que procura encontrar uma resposta para o acontecido. 

O livro é interessante por abordar como o amor pode ultrapassar as aparências e vários esteriótipos que existem na sociedade. O que enfraquece a trama é a falta de explicação para determinados acontecimentos e a falta de profundidade dos personagens. Não sei se existe continuação para este livro.



Nome: Laynara de Freitas Martins 
Grupo 5: relacionamentos/ Amizade
Livro: Marley e Eu
Autor: John Grogan

A história do livro fala sobre uma história baseada em fatos reais. Conta a história de um casal, Jenny e John que haviam se casado recentemente, um casal jovem e apaixonados. Jenny era comentarista de cinema. E John era um repórter de notícia do Jornal concorrente.
Ambos gostavam muito de cachorros, o que eles tinham de mais em comum. Um dia Jenny começou a pensar na possibilidade de ter filhos mais tinha medo de não dar conta de cuidar de seu bebê.
Então eles decidiram ter um cachorro onde adotaram um e colocaram nele o nome de Marley, em homenagem ao Bob Marley, cantor na qual os dois gostavam muito.
Com o passar do tempo Marley foi crescendo rapidamente e se tornando um enorme labrador atrapalhado e bagunceiro. Ele comia tudo o que tinha pela frente. Certo dia John o levou a uma escola de adestramento, mas Marley foi expulso por ter posto sua treinadora ao ridículo.
Mas apesar de toda bagunça que Marley fazia, ele tinha um coração puro, da mesma forma o seu amor e lealdade eram ilimitados.
Depois de algum tempo Jenny conseguiu engravidar, mas tinha sofrido um aborto espontâneo, foi uma tristeza para o casal. Passaram-se alguns meses e Jenny conseguiu engravidar novamente, então nasceu seu primeiro filho, chamado Patrick, e Marley e ele se davam muito bem.
Depois de algum tempo Jenny engravidou novamente. E Marley como sempre um cachorro leal. Após ter sofrido vários problemas nasceu o segundo filho do casal, Jenny precisou ficar semanas de repouso e John era quem cuidava de tudo para ela, mas no final deu tudo certo.
Certo dia Marley foi convidado para fazer um filme e sua família ficou super orgulhosa, apesar da enorme confusão que Marley havia feito durante as gravações. John recebeu uma proposta de emprego para ganhar mais, então tiveram que se mudar para a Pensilvânia, onde Marley e as crianças conheceram a neve. Com o tempo Marley foi envelhecendo, e aos 14 anos teve que ser sacrificado. Três anos depois John escreveu um artigo em sua coluna sobre Marley, várias pessoas se emocionaram e mais de oitocentas pessoas deixaram mensagens contando suas histórias e experiências com seus cachorros e ao mesmo tempo se identificando com o seu sentimento.
Passado algum tempo depois a família viu um cão idêntico a Marley, e achavam que ele tinha renascido dos mortos, combinaram de ir vê-lo depois só para matar a curiosidade. Após a morte de Marley todos aprenderam que o amor incondicional pode vir de várias formas.
Essa história nos traz uma lição de vida e nos ensina que a vida tem muitos caminhos a percorrer e a virtude do companheirismo com o nosso melhor amigo.
Um dos personagens mais importantes para mim foi o próprio Marley mostrando a fidelidade que ele tinha para com sua família e o amor de John e Jenny para com ele. E a relação que o livro tem com o tema do grupo é a relação de amizade como o próprio nome diz que Marley tinha, sendo uma parte fundamental dessa família, sem contar com o seu sentimento de amor apesar de ser um cão super atrapalhado e bagunceiro. E uma das partes mais marcantes que mi tocou bastante é a parte em que ele teve que ser sacrificado para amenizar sua dor, além de muitos momentos felizes que ele passou ao lado de sua família e o momento de quando ele era apenas um filhote para poder testar, por assim dizer suas experiências de futuros pais. Nessa história o que não foi bom e marcante como já havia mencionado antes é a parte em que o mesmo é sacrificado.
Eu indicaria esse livro sim a outros, pois essa história é uma lição de vida e nos ensina que a vida tem diversas formas e diferentes caminhos a ser percorrido, bem como a importância e a forma de tratamento que devemos dá a nossos animais. E sobre o final do livro mi presenteou com um emocionante desfecho, pois mi apresentou uma verdadeira lição de amor e vida de um animal tão fiel e verdadeiro como o Marley, pois assim como no livro eu tenho também um amigo que há mais de 8 anos vem mi acompanhando com muita fidelidade e companheirismo desde que ele era apenas um filhote, fazendo parte assim da minha família, ele se chama Bolinha e eu tenho muito orgulho e amor por esse ser tão gracioso que Deus mi deu, bem como a homenagem em que John fez escrevendo assim um livro, compartilhando a história de seu fiel amigo para que todos assim pudessem conhecer essa marcante linda e fiel história de amor.



Nome: Márcia Vieira dos Anjos 
Grupo 5: relacionamentos/ Amizade
Livro: Cinquenta Tons de Cinza 
Autor: Erika Leonard James


Um Amor Subalterno
   Esse livro trata-se de um romance subalterno, na qual teve início quando Anastásia Steele, uma jovem de 21 anos, teve que substituir sua amiga em uma entrevista que faria ao empresário multimilionário de 27 anos Christian Grey, para um artigo da faculdade.
 Anna, como a chamavam, era uma jovem muito bonita, porém era inocente e tímida, nunca havia tido um namorado. E durante a entrevista seus hormônios saltitavam ao ver aquele homem sedutor e muito lindo, sentindo assim certa atração por ele, não sabendo ela que por trás daquela linda capa de um homem intimidador havia também um homem arrogante, mandão e masoquista.
   Christian não tinha esses defeitos por um mero desejo, mas sim por ter tido um passado assombrador, que o tornou numa pessoa bastante presunçosa. Ele como tinha o costume de tornar as mulheres como um objeto de prazer, obrigava que elas assinassem um termo admitindo que o corpo dela se tornasse dele, termo esse cheio de regras e submissões. E ao se deparar com aquela jovem linda, inteligente e estudante de literatura, logo já desejava tê-la. E depois dessa entrevista inusitada passou a seguir todos os passos da garota e investigar tudo que estava relacionado a ela. E mesmo que ela tentasse se distanciar dele não adiantava por que, por onde quer que ela fosse Anastásia se depara com Christian. Ele a perseguia para todos os lugares e tinha uma facilidade enorme em descobrir onde ela estava.
   Anna não entendendo mais essas atitudes estranhas de Christian, resolve afrontá-lo e entender o porquê desses comportamentos, então ele lhe conta a verdade, quer que ela assine o mesmo contrato assinado pelas outras 15 mulheres para ser submissa dele, ou seja, ele só iria tocar nela se tivesse o seu consentimento por escrito, com isso a levaria para conhecer um mundo completamente diferente do que ela estava costumada a viver. Mas Anna não é igual às outras mulheres que aceitavam ser mandadas e dominadas por outra pessoa. E como Christian estava cada vez mais atraído por ela, não deixou que uma simples papelada impedisse que a beijasse.
  Anna como era diferente das demais e não seguia as regras dadas por ele conseguiu fazer com que aos poucos fosse se apaixonando por ela. E ao mesmo tempo, com a desobediência dela fazia com que ele se tornasse mais masoquista, pois cada violação das regras ele a punia de uma forma diferente, levando ela para um quarto de jogos “quarto vermelho” onde era utilizado para punições e prazeres. Na qual a regra dada por ele era clara, se ela o obedecesse seria recompensada, mas caso contrário seria punida.
   Não conseguindo aguardar que Anna assinasse o contrato depois de saber que ela era virgem passou então a ter relacionamentos sexuais com ela. E Anna como combinando iria ler o contrato e dar uma resposta a ele se queria ou não ser uma mulher submissa dele. Ela teve vários problemas para chegar a uma conclusão, pois ela era estudante de literatura, romântica, queria passear, sair de mãos dadas e ir ao cinema. E como no contrato encontrava-se bem nítido que ele não iria proporcionar a ela coisas românticas, por ser uma pessoa seca e sem sentimentos.
   Mas Anna com o seu jeito de ser, desobediente e deixando o Christian ansioso para saber a resposta, começou a despertar nele uma paixão por ela, algo inexplicável que nem ele sabia explicar, era algo que ele não havia sentido por ninguém. Até ela aparecer na vida dele e mudar tudo. Anna estava tornando-o um homem diferente, um homem melhor. E cada vez mais que eles passam próximo o sexo deles ficava mais picante, e em cada passeio ele se tornava mais romântico e mais protetor.
   No entanto Christian arruinou tudo com sua atitude masoquista, e sua insensibilidade para com a Anastácia, em um simples gesto de querer conversar com ele e entender por que ele é assim, entender o seu passado, Christian se irrita com Anna e pretende puni-la, então ela se enraivece e pede que ele a mostre como deseje a punir para ver se entende o porquê dele ser assim. E com esse pedido ele a manda se debruçar sobre uma mesa, pega um cinto, tira sua roupa e pede que ela conte às seis vezes que ele ira bater nela. Ele sente prazer em ver a dor dela ao receber as lapadas, e isso a deixa muito triste e ao mesmo tempo irritada, pois como uma pessoa diz que gosta de outra, sentindo prazer na dor que a inflige. Então Anastácia resolve se afastar de Christian. Por que para ela será a melhor maneira de continuar sua vida. Embora ainda só tenhas pensamentos para ele. Pois ela o ama verdadeiramente ela acha que isso será a melhor opção. Mas mesmo com tudo isso Christian não desistirá tão fácil de sua amada.
Um livro composto de sentimentos de fácil entendimento e que demonstra de várias maneiras como um ser humano pode ser diferente dos demais. Mais um livro pra vida.  

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