RESENHAS BIOGRAFIA


 

LIVRO: O discurso do rei

AUTOR: Mark Logue e Peter Conradi 

LEITORA: Aurilene Araújo da Costa

Inicialmente, na apresentação do livro temos uma ideia de que a história narrada é sobre Lionel, mas, a verdade é que ela nos traz dois protagonistas, sendo o outro, o rei George VI.

Lionel Logue foi o responsável por tratar a gagueira do rei com técnicas desenvolvidas por ele e com um acompanhamento de perto de seus discursos, onde avaliava se no texto tinham palavras que fizessem o rei “tropeçar” durante a leitura. Logue ensinou ao rei técnicas de respiração que foram muito importantes durante o seu tratamento contra o câncer.

Depois de muito tempo juntos, os dois se tornaram grandes amigos e é impossível não se encantar com a relação dos dois. É impossível não aprender com eles sobre humildade, ética, posicionamento e amizade.
Não dá pra falar muito aqui sobre esse livro porque ele é bastante denso e faz uma espécie de salada com tantas informações de seus personagens, inclusive, sobre a primeira e segunda guerras mundiais.

Por fim, é lógico que eu quero muito que vocês leiam este livro também. Garanto que vocês ficarão encantados ao conhecerem a vida de um rei tão de perto, por saberem sobre o poder de influência que nós, mulheres, exercemos sobre a vida de um homem. Esse livro também nos mostra isso através desses dois senhores.

Termino a leitura maravilhada com a relação entre o Rei George VI e seu médico da fala, Lionel Logue.





Resenha Diário de Anne Frank

Thaline da Silva Santos

Diário de Anne Frank- Anne Frank



Eu escolhi o livro O Diário de Anne Frank porque foi o que mais chamou a minha atenção, já assisti vários filmes que retrata esse período do holocausto e me interessei bastante em conhecer a sua história e por ser do grupo biografia o livro se encaixou perfeitamente.

Anne Frank era uma menina judia, que morava na Holanda. Ganhou o seu diário quando completou 13 anos na sua festa de aniversário. Foi o seu presente preferido, ela via nele um apoio e um amigo que inclusive até deu um nome a ele de “Kitty”. Ela era a filha mais nova, morava com sua mãe Edith Frank, seu pai Otto Frank e sua irmã Margot.

Durante o período da segunda Guerra vários judeus estavam sendo levados para os campos de concentração e seu pai decidiu levá-los para um esconderijo que Anne deu o nome de “Anexo Secreto”. Viveram nesse lugar vários anos com mais quatro pessoas.

Em seu diário ela desabafa tudo que sentia e conta tudo que viveu durante todo esse período de medo, tensão, ansiedade, paixão, um misto de sentimentos e sofrimentos. Seu diário foi encontrado depois que eles foram pegos e seu pai foi o único sobrevivente.

O livro despertou em mim um misto de sentimentos, vejo o quanto ela e sua família foram fortes por passar tantos anos em um local isolado e em condições precárias. Sua personalidade forte é o que mais me chama a atenção e por ela ter sempre esperança mesmo em meio ao mundo lá fora está desabando durante a Guerra. É um livro muito interessante e recomendo muito.



Título: A cabeça de Steve Jobs

Autor: Leander Kahney

Leitor: Thiago Sousa Moreira

O motivo da escolha do livro “A cabeça de Steve Jobs” foi devido minha curiosidade sobre a mente brilhante do magnata americano no setor da informática. Apesar de o livro ser visto como uma biografia não convencional, o mesmo se encaixa perfeitamente no tema do grupo, tendo em vista que o livro se aprofunda na mentalidade e nas características que moldaram Steve Jobs como líder e inovador. Ao invés de simplesmente narrar eventos da vida dele, Kahney foca em aspectos como sua visão, estilo de liderança e impacto na tecnologia. Essa abordagem fornece uma compreensão mais profunda de como Jobs pensava e tomava decisões, em vez de apenas listar suas conquistas. Assim, a obra combina elementos biográficos com uma análise psicológica e profissional.

O livro não segue um enredo tradicional, mas apresenta uma biografia e uma análise do estilo de vida e trabalho de Steve Jobs. Ele é dividido em várias seções que exploram diferentes aspectos da vida dele, desde sua infância até seu papel na Apple. Durante a infância e juventude Jobs cresceu na Califórnia, onde desenvolveu interesse por eletrônicos e design. Sua experiência na Índia e sua busca por espiritualidade também influenciaram sua visão. O livro detalha a criação da Apple em 1976, a parceria com Steve Wozniak e como eles revolucionaram a indústria de computadores. Jobs foi forçado a deixar a Apple em 1985, período em que fundou a NeXT e adquiriu a Pixar. Seu retorno à Apple em 1997 trouxe inovações como o iMac, iPod, iPhone e iPad. O autor analisa o estilo de liderança de Jobs, marcado por um foco intenso em design, inovação e uma visão clara, mas também por seu temperamento difícil. Jobs era conhecido por sua busca pela perfeição, o que o levou a criar produtos que eram não apenas funcionais, mas também esteticamente agradáveis. Ele acreditava na intersecção entre arte e tecnologia, o que moldou a forma como a Apple desenvolveu seus produtos. A cultura da empresa, impulsionada por Jobs, enfatizava a criatividade e a colaboração, mas também era exigente e desafiadora.

Desta forma, ao final da leitura algumas lições importantes se destacam tais com: a importância da visão, pois Jobs mostrou que ter uma visão clara e ousada é fundamental para inovar e transformar setores inteiros; perfeição e detalhismo, onde seu foco no design e na qualidade dos produtos destaca a importância de prestar atenção aos detalhes e buscar a excelência em tudo o que se faz; resiliência e adaptabilidade devido à trajetória de Jobs, que incluem altos e baixos, enfatizar a importância de se adaptar e aprender com as experiências, mesmo em momentos difíceis; liderança inspiradora, mesmo que seu estilo de liderança fosse controverso, Jobs demonstrou que uma liderança forte pode inspirar e motivar equipes a alcançar resultados extraordinários. Essas lições podem servir de inspiração para quem busca não apenas ter sucesso nos negócios, mas também criar um impacto duradouro no mundo.







Título: Eu sou Malala
Autoras: Malala Yousafzai e Christina Lamb
Leitora: Paloma Fernandes Ribeiro de Carvalho

O motivo de escolher o livro “Eu Sou Malala” foi minha curiosidade em conhecer a história de uma jovem que se tornou símbolo da luta pelo direito à educação. Além disso, por ser uma biografia, o livro se encaixa perfeitamente na proposta do grupo, que é explorar vidas inspiradoras. A trajetória de Malala me pareceu especialmente relevante, pois nos faz refletir sobre o impacto que uma pessoa pode ter em uma sociedade marcada por desigualdades.
A narrativa se passa principalmente no Vale do Swat, no Paquistão, uma região inicialmente pacífica que foi tomada pelo regime opressor do Talibã. Malala Yousafzai é a protagonista, uma adolescente determinada e corajosa, filha de Ziauddin, um educador apaixonado pela ideia de mudança social, que fundou uma escola mesmo enfrentando dificuldades financeiras. Sua mãe, Toor Pekai, inicialmente não valorizava os estudos, mas mudou sua visão após conhecer Ziauddin. O livro revela o cotidiano da família e mostra como Malala desafiou as proibições do Talibã ao frequentar a escola. Um episódio especialmente dramático é o atentado que quase tirou sua vida, mas que a fortaleceu em sua missão global de lutar pela educação.
Embora a história se passe em um lugar distante, há semelhanças com o contexto de Floriano, onde também se observa a importância de lutar pela valorização da educação, principalmente em escolas públicas. A maneira como a família de Malala enfrentou dificuldades e manteve suas tradições diárias – como as refeições compartilhadas e as histórias contadas pelo pai – lembra o apego à rotina e aos laços familiares que também são valorizados em nossa cultura.
O livro contém momentos marcantes que me fizeram refletir sobre diferentes culturas e tradições. Achei curioso quando a avó paterna de Malala levou seu pai, que era gago, a um curandeiro para cuspir em sua boca, acreditando que isso curaria a gagueira. Outra cena interessante é o sacrifício de uma galinha preta para afastar o azar, prática que evidencia como as crenças locais influenciam a vida cotidiana. Também me chamou a atenção o uso da rádio clandestina pelo Talibã para espalhar medo e controlar a população, mostrando como a propaganda pode ser uma arma poderosa. Além disso, foi tocante ver Malala falar sobre o ciúme que sentia dos irmãos por achar que recebiam mais atenção por serem meninos, revelando um lado mais pessoal e próximo da realidade de muitas famílias.
Ao terminar o livro, percebi a importância de dar valor ao conhecimento e à educação. A trajetória de Malala mostra que, mesmo diante de grandes obstáculos, é possível provocar mudanças significativas. A transformação de Toor Pekai, mãe de Malala, após reconhecer o valor dos estudos, também me inspirou. Recomendo este livro para quem busca inspiração e deseja conhecer mais sobre questões sociais e culturais que vão além da nossa realidade. Valeu muito a pena ler “Eu Sou Malala” – a leitura não só traz ensinamentos sobre coragem e empatia, mas também nos lembra que todos podemos contribuir para uma sociedade mais justa.








Título: Uma menina estranha / Autobiografia de uma autista –
Autoras: Temple grandin e Margaret M.scariano.

O livro trata-se de uma autobiografia de Temple grandin – engenheira, bióloga e portadora de autismo.
Foi diagnosticada bem cedo, até seus três anos se comunicava apenas por assobios, murmúrios e gritos.
Temple via o mundo de forma diferente , se sentia diferente e como autista, não sabia se socializar.
Apesar de suas dificuldades, ela se tornou uma profissional bem-sucedida. Com seu hiperfoco em gado, Temple projeta equipamentos e instalações para a pecuária.
O seu grau não é o mais alto, mas cada grau apresenta suas questões. O cheiro, tecidos, abraços, olhar nos olhos, textura de alimentos, dentre outros, tudo a fazia se refugiar no seu próprio mundo.
Ao desenrolar da história de Temple, conta seus desafios, medos, pensamentos, trajetórias e principalmente superação de barreiras.
Como leitora me identifiquei em muitas de suas vivências, sou uma pessoas que está em investigação há quase dois anos, que só falou aos 6 anos e somente aprendeu a falar direito aos 12 anos e que ainda apresenta dificuldades em algumas falas.
Que emparelhar brinquedos, se excluía de grupos e preferia desde pequena ficar em alguma biblioteca. Que chora com barulhos e não aguenta filas ou locais fechados ou cheios.
A história de Temple me fascina, se for confirmado meu laudo... quero me inspirar na história de Temple.
Me tornar um ser que não fica no mesmo lugar apesar das barreiras, mas, que vai além de suas limitações.









ALUNO: ÍTALO EMANOEL
LIVRO: TORQUATO NETO OU A CARNE SECA É SERVIDA

O livro traz a vida do poeta piauiense Torquato Neto, trazendo as questões da vida dele e aspectos de todo o seu cotidiano, desde a sua relação familiar, rotina escola e toda a sua infância. Ele foi do movimento tropicalista e era amigo do Gil, do Caetano, da Elis, além de jornalista onde fez várias campanhas contra a ditadura, esse é o maior aspecto da sua obra, a luta pela cultura. 
Além do livro trazer vários poemas sempre relembrando da necessidade da revolução, nem que a sociedade mudasse a machadadas, mas também tocando no amor, na sua família, no seu estado e até do Carnaval que ele também amava. No livro diz que essa luta dele foi o que foi acabando com ele, com o passar do tempo tudo lhe perdeu o sentido, e por sentir tanto o peso da vida, ele se matou bem novo.

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