Resenhas
Há cada encontro os grupos debateram os temas referentes ao tema proposto e, posteriormente, os debates foram direcionados para os livros que foram lidos, fazendo assim uma ligação entre o tema do grupo com os livros que foram escolhidos. O produto do Clube do Livro, além de promover o diálogo entre leitores e o incentivo à leitura, foi a produção de resenhas literárias dos livros que foram lidos por cada participante.
Neste livro acompanhamos a vida de A (como ele próprio se nomeia; e se considera uma pessoa do gênero masculino), que vive todo dia no corpo de uma pessoa diferente, mas sempre da mesma idade (ou seja, se ele está hoje com 16 anos, todos os corpos que ele vai habitar têm 16 anos independente do gênero da pessoa). Certo dia ele acorda no corpo de um rapaz chamado Justin que tem uma namorada chamada Rhiannon. A se apaixona por ela, o que foge de seu comportamento habitual quando vive no corpo das pessoas.
A trama segue quando A acorda, no dia seguinte, no corpo de outra pessoa, mas ainda tem uma grande vontade de se encontrar com Rhiannon. Mas como manter um relacionamento com alguém se você acorda sempre em um corpo diferente?
O livro aborda vários temas, mas sempre de forma rasa. A passa por vários corpos e precisa lidar com várias situações, como pessoas com depressão, pessoas gays, pessoas obesas ou com problemas graves de saúde, famílias conturbadas e famílias amáveis. Acredito que o livro tem um enredo bem chamativo, em contrapartida, não temos um aprofundamento em nenhum dos corpos que A habita. O foco realmente está em como ele vai conseguir fazer Rhiannon entender que ele a ama sendo um corpo diferente todos os dias. A chega a ser inconveniente com as pessoas que ele habita por tirá-las de sua rotina para se encontrar com o amor de sua vida, ainda me pergunto o que faria em sua situação...
Outro ponto importante é quando um dos corpos que ele habitou se sente estranho no dia seguinte e procura saber o que aconteceu. Neste ponto A se vê confrontado com alguém que pode descobrir o que está acontecendo, pois a pessoa acha que foi possuída pelo diabo, o que vai envolver a igreja e um pastor que procura encontrar uma resposta para o acontecido.
O livro é interessante por abordar como o amor pode ultrapassar as aparências e vários esteriótipos que existem na sociedade. O que enfraquece a trama é a falta de explicação para determinados acontecimentos e a falta de profundidade dos personagens. Não sei se existe continuação para este livro.
Resenhas do Grupo 1 - Diversidade Sexual e de gênero
Nome:
Glenda Evelyse Teixeira Aires dos Santos
Grupo:
1 – Diversidade sexual e de gênero.
Livro:
Ordem vermelha – filhos da degradação
Autor:
Felipe Castilho
Admirada com um
livro incrível
Obra
nacional escrita por Felipe Castilho e primeiro livro a ser lançado pela CCXP
no Brasil. A obra retrata um universo de fantasia com referências a outros já
conhecidos, mas com grandes diferenciais.
O
cenário é Untherak, última cidade do mundo habitada. Segundo a história, no
princípio haviam 6 deuses que criaram as 6 raças de seres, compostas pelos
Humanos, Anões, gigantes, sinfos, Kaorshs e gnolls. Todos viviam em paz sob a
benevolência dos deuses, no entanto a raça humana portando toda sua ganância conseguiu
semear a discórdia entre as demais raças. Isso causou decepção e ira nos 6
deuses que se uniram e se transformaram em um único ser supremo, a deusa Una.
Ela pôs fim na guerra entre as raças e condenou membros de todas a viverem em
Untherak, o resto do mundo se tornou a degradação.
Somos
apresentados a um dos quatro protagonistas Aelian logo no início, que trabalha
como falcoeiro e que foi criado por dois pais. Ele como quase todos os cidadãos
de Untherak vive uma vida quase escrava servindo cegamente a “misericordiosa”
deusa Una. Acompanhamos também a história de Raazi, uma fêmea Kaorsh que junto
de sua esposa lutam por sua semiliberdade enfrentando o festival da morte. Uma
tradição antiga de Untherak onde guerreiros de todas as raças lutam até a morte.
O plano delas, no entanto envolve mais do que a conquista de sua semiliberdade,
elas são apoiadoras fieis da revolução que nasce dentro dos muros de Untherak,
revolução essa que é liderada por uma figura encapuzada desconhecida a todos.
Eu
preciso ressaltar que não existe objetificação de personagens femininas, o que
é raro atualmente e quando há um claro momento de machismo a personagem
enfrenta e encerra no mesmo instante. O autor teve uma grande preocupação em
criar uma obra que retratasse bastante a representatividade. Tanto com as
diferentes raças, a igualdade de gênero e personagens homossexuais. Assim como
há uma cena de misoginia, percebe-se que determinada raça acha ser superior as
demais, sem falar que uma das protagonistas é lesbica e outro é filho de
homossexuais. O livro não retrata o relacionamento homoafetivo como algo de
outro mundo e sim como algo tão normal como a heterossexualidade.
Nome:
Leonardo de Oliveira Sousa
Grupo: 1 – Diversidade sexual e de gênero.
Livro:
Aristoteles e Dante descobrem os segredos do universo
Autor:
Benjamin Alire Sáenz
Visões simples de
temas complexos
O livro não se
prende a um unico tema, ele aborda o descoberta, relacionamento, amizade,
preconceito, respeito, amor, entre outros temas. O livro não tem pressa de
apresentar seus personagens, ele quer te passar empatia, e pelo meu ver, ele
consegue. Ele trata de uma forma muito sensível a relação humana, e fica livre
de alguns clichês, pois de inicio tanto o Aristoteles como o Dante são de
família (ou decendentes) de família mexicana, e não americanos que é o mais
comum. Para mim, o mais legal nesse livro é que os dois personagens têm
personalidades completamentes distintas, por exemplo, o Aristoteles é mais
introspectivo e negativo sobre a vida, enquanto o Dante é o contrario, ele é
divertido, otimista sobre tudo, ele é mais aberto sobre sua vida. Não acho que
o livro fale tão abertamente sobre sexualidade quanto eu achei que seria, mas
isso não diminuiu a experiencia, pois eu percebi que ele se trata de um livro
sobre descobertas e conhecimentos, não prioriza o tema sexualidade, ele encaixa
esse tema a trama, deixando-a ainda mais interessante.
Para mim, os
pontos negativos do livro é que o Aristoteles é um pouco chato exatamente por
ser negativo demais, e nunca ver o lado bom das coisas, e acho desnecessario o
romance que ele teve no meio do livro, pois não se tem nenhuma lição daquele
relacionamento, além de ser com a única personagem que eu achei desnecessaria.
Enfim, eu indico
muito esse livro, pois é uma leitura muito agradavel e rápida, bons
personagens, com um misterio intrigante, mesmo não tendo uma resolução
surpreendente, foi inusitada e diz muito sobre o drama que surgiu sobre ela. É
aquele tipo de livro que temina com um sorriso bem agradável no canto da boca.
Recomendo
Resenhas do Grupo 2 - Política/ Distopia
Nome:
Ana Clara Neris Costa
Grupo 2:
Política e distopia
Livro:
Origem
Autor:
Dan Brown
Nesse quinto livro, Dan Brown, trás como
protagonista Robert Langdon, professor e simbolista de Harvard, que é
surpreendido pelo convite de um ex aluno, Edmond Kirch, que afirmar ter feito a
maior descoberta de todos os tempos, capaz de abalar alicerces da ciência e
religiões do mundo todo e ainda responder as questões primordiais: De onde viemos? E para onde
vamos?Edmond, inicialmente apresenta-se à “Santíssima
Trindade”, representada por três grandes religiões, mas acabou não obtendo uma
resposta positiva, o que não o impediu de prosseguir com o processo da
grandiosa revelação para o mundo.Como planejado ele promove o evento para a
grandiosa declaração, no Museu Guggenheim na Espanha, e conta com a presença
dos selecionados para prestigiar sua apresentação, entre esses encontra-se
Ambra Vidar, diretora do Museu, que se torna parceira de aventura de Langdon, no
momento em que o caos surge e eles tem que correr contra o tempo para conseguir
salvar a grande descoberta e desvendar a senha que permite a divulgação da mesma.A distopia se apresenta de forma nítida no
momento em que o texto foca em questões vivenciadas no século XXI: O “boom
tecnológico”, inteligência artificial e as possíveis consequências desses
avanços.A relação entre ciência e religião, aborda
a perda de credibilidade do que é vendido como verdade absoluta , criando todo
um cenário de relações políticas.Esse é um livro bastante detalhado, que
exige uma leitura calma e atenciosa aos mínimos detalhes e referências
presentes nas estrelinhas.Por fim, ao ser desvendado todo o suspense,
ainda existe uma grande indagação final, presente nas últimas páginas do livro,
que proporciona uma profunda reflexão ao leitor.
Nome:
Andreza Ravena da Silva Sousa
Grupo 2: Política e distopia
Livro:
Jogos Vorazes
Autor:
Suzanne Collins
O primeiro livro da série “Jogos Vorazes” de Suzanne
Collins, conta a história de Katniss, uma garota durona com intuito de proteger
sua irmã, luta pela sua sobrevivência e tem a sua vida rodeada de problemas.
Este livro foi um processo com descobertas incríveis o final do livro é
surpreendente, mesmos com a falta de pontos que esperava, a autora aborda
suspense, ação com um pouco de amizade e amor.
A história se passa em Panem a nova nação que ocupa a
extinta América do Norte, que é dividida em treze distritos, sob o comando da
capital. Apesar de cada distrito ser responsável pela produção de bens
específicos para atender às necessidades, a maioria dos vive em condições
precárias e sofrem com a fome, qualquer interação entre os distritos é
proibida. Depois de uma rebelião contra o governo, um distrito foi dizimado e
criaram uma competição anual, os Jogos Vorazes.
Todos os jovens de Panem que tem entre 12 e 18 anos são
obrigados a participar do sorteio que seleciona dois participantes de cada distrito para os jogos, um garoto e
uma garota, os selecionados devem lutar até a morte, sendo que essa competição
é transmitida ao vivo pela televisão. A maioria da população tratam os jogos
como uma festa acreditando que o intuito da capital é apenas ajudar o distrito
do tributo vencedor e entreter os telespectadores, porém os poucos que veem o
principal objetivo da capital interferir nos jogos acabam se conformando, Kantniss
busca resistência.
Nome: Elaine Fernandes
Grupo 2: Política e distopia
Livro: Morangos Mofados
Autor: Caio Fernandes de Abreu
Resenha
literária
“Alguma coisa explodiu,
partida em cacos. A partir de então, tudo ficou mais complicado e real. “_Caio
Fernando Abreu
Morangos Mofados, autoria de Caio Fernando
Abreu, foi publicado em 1982, em um período marcado pelo fim da Ditadura Militar
no Brasil. Assim, nesse contexto, o livro traz algumas distopias presentes
nessa época, na qual Caio imprime em formas de contos, divididos em três
capítulos e 149 páginas, assuntos sobre a descrença de um futuro melhor, a
solidão, o preconceito e o sofrimento.
O livro é divido em etapas, “O mofo”, “Os
morangos” e “Morangos mofados”. Dessa forma, o leitor é convidado a seguir uma
leitura crescente de superação, do renascimento dos sonhos que foram
marginalizados e corrompidos pela desesperança de um amanhã melhor, que como
introduz o autor “O sonho pode ter acabado, mas não morreu”.
No início, “O mofo”, com nove contos, aborda a
falta de fé, dividindo os contos em:
·
Ditadura militar - “Os companheiros” e
“Luz e sombra”
·
Discriminação homoafetiva - “Terça-feira
gorda” e “Eu, tu, ele”
·
E nos demais contos – Ausência na
compreensão da comunicação.
Na segunda parte, “Os morangos”, constituído
de oito contos, o autor introduz um flerte com a esperança, que se fazia
ausente nos primeiros nove contos. Nessa etapa, os indivíduos enfrentam a
presença de um sentimento incompreensível, que é notoriamente observado no
conto “Transformações”, no pressentimento denominado de “A grande falta”, e em
“Pêra, uva ou maça?”, na sensação que a
protagonista tenta explicar na seguinte frase, “Tem uma coisa dentro de mim que
continua dormindo quando eu acordo, lá longe de mim “. Assim, embora esse seja
o foco, os assuntos passados também se fazem presente na sequência.
Por conseguinte, no último capítulo, “Morangos
mofados”, que dá nome ao livro, é possuída a compreensão de que os morangos
haviam se desgastados, mas poderiam ser renovados. Desse modo, o leitor é
levado a compreensão de que a narrativa, mesmo não-linear, repassa a mensagem
aludida por Heródoto na frase “Pensar o passado para compreender o presente e
idealizar o futuro”, servindo assim a obra por completo como uma lição de vida
e ensinamento ao leitor.
NOTA DA LEITORA:
O livro “Morangos mofados”, é uma narrativa
que vale a pena conferir, pois embora tenha destacado o percurso realizado na
trama, o que mais chama atenção é a narrativa e colocação utilizado por
Fernando Abreu, o que não interfere na sensação prazerosa do conhecimento das
informações supracitadas. Dado que, ao descrever as situações ele utiliza o
recurso do fluxo de consciência, que em determinados contos passa a sensação de
estarmos espiando os acontecimentos, de modo que estes se tornam atrativos,
devido a forma como os conteúdos neles são abordados.
Entre os meus contos queridinhos está: Os
companheiros, Terça-feira gorda; Eu, tu, ele; Luz e sombra, Caixinha de música
e Aqueles dois.
Nome: Luiz Henrique Xavier dos Reis Lima
Grupo 2: Política e distopia
Livro: Cinder - Crônicas Lunares
Autor: Marissa Meyer
Reviravoltas
Recheado
com uma narrativa detalhista, simples e instigante o leitor mergulha de cabeça
na futurística história de “Cinder”. Confesso que o título do livro me deixou
com o pé atrás em relação a leitura por achar que iria me deparar com uma cópia
malfeita do famoso conto de fadas escrito por Perrault, Cinderela (1697). Mas
foi um ledo engano quando no ato desabrocha um enredo distinto que se afasta em
diversos pontos do clichê da garota bela e sensível; a protagonista divide com
o leitor todo o seu sentimento que viaja da paixão e afeto ao desgosto,
desprazer, mágoa e tristeza, e isso é de longe um dos pontos positivos da obra.
O
esquema de divisão do livro é um poco diferente do trivial, a história é
dividida por fases e cada fase é um livro. Parece confuso, mas de uma forma
abrangente Cinder é um livro com quatro livros inclusos em um só. É narrado em
terceira pessoa e ambientado em Nova Pequim, cidade fictícia construída após a
quarta guerra mundial onde o mundo não é mais o mesmo e a tecnologia
protagoniza o meio, seus cidadãos são compostos por humanos e ciborgues, sendo
os últimos uma classe repudiada pela maioria dos demais. Mesmo com o avanço
tecnológico o futuro retratado não é tão acolhedor, a massa é assolada pela
Letumose, doença semelhante a peste negra que mata gradativamente os indivíduos
que a possuem e a cura ainda é desconhecida, fora isso ainda sofrem com as
ameaças dos
Lunares, uma raça superior aos humanos habitantes da Lua, que mantém um acordo
de paz abalado pela ambição de poder da inescrupulosa Levana, rainha lunar.
Cinder
em uma adolescente de dezesseis anos adotada por um grande cientista que ao
falecer passa todos os diretos sobre ela para Adri, sua esposa. Mae de duas
meninas Adri torna-se uma mulher ressentida e amargurada e assim como o resto
da sociedade despreza Cinder por suas particularidades. Trabalhado na feira
como mecânica ela acaba conhecendo Kai herdeiro do trono de Nova Pequim cujo o
pai está à beira da morte vítima da Letumose.
A Letumose é contagiosa e qualquer pessoa que
contrair a mesma é imediatamente levada para a quarentena onde passa os
contados últimos dias até sua morte. Em uma visita ao ferro velho junto com
Cinder e Iko, Peony a irmã boa contrai a Letumose e essa é uma das passagens
mais tristes do livro e o sentimento de culpa de Cinder pela situação da irmã é
consternante. Mas o sentimento maior, e que supera todos é a revolta quando
Adri vende Cinder como voluntária para os testes dos antídotos da terrível
doença, é simplesmente perturbador você estar imobilizado e introduzirem o
vírus da doença no seu organismo sem seu consentimento, a sensação de
impotência aflora e é sentida na pele com a riqueza de detalhes que é
retratada. A partir dai ocorre a primeira reviravolta o que pode ser?
a) A protagonista revela-se imune a doença.
b) Cinder morre, mas o antídoto é encontrado
c) Por ser uma ciborgue o vírus não afeta seu
organismo
d) NDA
Leitor - Mas como assim, você não vai responder?
Resenhista – Pode-se encontrar essa resposta entre o capítulo oito e o capítulo onze.
Com a morte do
rei Kai será coroado e os primeiros embates políticos são travados por terras
realmente distantes, A lua. Levana a gananciosa rainha em busca de poder ameaça
com o fim do acordo de paz existente se o príncipe não se casar com ela. Kai
não pretende realizar os desejos da usurpadora e tem como meta encontrar a
verdadeira herdeira do trono da Lua, a princesa Selene, supostamente morta em
um incêndio na sua infância. Surge então a segunda reviravolta que é?
a) Peony irmã adotiva de Cinder
é a princesa Selene, trazida para terra para ser protegida contra as artimanhas
da rainha.
b) Selene está morta, mas existe
uma segunda herdeira desaparecida morando em solo terrestre.
c) Cinder é a princesa Selene e
seu atual estado como ciborgues é resultado da perda de grande parte de seu
corpo no incêndio.
d) Cinder é a princesa Selene e
seu atual estado como ciborgues é resultado da perda de grande parte de seu
corpo em um acidente aéreo.
Resenhista – Não precisa
falar nada leitor essa resposta pode ser deduzida no decorrer da leitura do
livro, inclusive super-recomendo.
Há
no livro muitos personagens cativantes como Peony (uma das irmãs adotivas de
Cinder), dr. Erland e a divertida e fiel escudeira de Cinder, Iko, uma robô doméstica
sensacional. Mas por outro lado também há personagens detestáveis como Levana
(rainha que usurpa o trono lunar) e seus fiéis escudeiros que demostram ser as
cobras mais peçonhentas.
A tensão amorosa entre Cinder e o príncipe Kai é
evidente, e essa é a única faceta romântica existente no enredo. A distopia
tempera toda a narrativa com seus robôs, tecnologia avançada, clima pós-apocalíptico,
superpopulação e a ameaça de visitantes espaciais tornado tudo mais
impressionante.
O
livro possui uma leitura fácil e deixa o leitor curioso para saber o que vem a
seguir principalmente no final do volume quando bate aquela vontade de correr
na livraria e comprar o segundo volume e devorar tudo de uma vez só, pois as
446 páginas lidas não são suficientes.
Sequência: Scarlet
NOTA:
*
Péssimo
*
Legal
*
Bom
*
Muito bom
Nome:
Renato de Sousa Santos
Grupo:
02 – Política e Distopia
Livro:
A Revolução dos Bichos
Autor:
George Orwell
Distopia e
política em A Revolução dos Bichos
A Revolução dos Bichos é um daqueles
clássicos atemporais de leitura obrigatória a qualquer pessoa, tanto por
possuir uma linguagem ágil e envolvente, como pelo caráter ácido e irônico de
Orwell ao criticar os regimes totalitários. O livro trata-se de uma sátira
política escrita em tons de fábula e representada por animais que podem ser
associados a personagens históricos, como o porco Major a Karl Marx, Napoleão a
Stalin e Bola de Neve a Tróstki. Os personagens, aliás, merecem uma atenção
especial, pois há entre eles egoísmo, autoritarismo, corrupção, subserviência e
interesses egóicos, sentimentos característicos das relações humanas.
Toda a história se
passa na Granja do Solar, que é inicialmente administrada por um homem de nome
Sr. Jones, explorador do trabalho dos bichos e que os faz passar fome e trabalhar
sem piedade. Insatisfeitos com a dominação imposta pelo humano, os animais
decidem fazer uma revolução com base nos princípios do Animalismo, doutrina
concebida pelo porco Major, destituindo “o inimigo que anda sobre duas pernas”.
Inicialmente todos os animais são iguais entre si, e tudo parece muito próspero
e belo até que as diferenças começam a despertar e o jogo de interesses ressoa,
situação propícia para que os porcos – bichos que receberam a designação de líderes
da revolução, por serem mais espertos que os demais – comecem a entrar em
conflito com os outros animais.
O sentimento de
ambição e a busca pelo poder levam os porcos, principalmente Napoleão, a
esquecer dos princípios e motivos que os levaram até a Revolução, fazendo com
que estes animais adotem medidas idênticas às dos humanos. Os sete mandamentos,
a principio criados para nortear a Revolução e ditar regras de convivência, são
alterados conforme interesse da classe dominante, transformando a sociedade
inicialmente igualitária em uma ditadura impiedosa.
Com um
direcionamento evidentemente político, a obra não só critica os modelos
políticos extremistas como também destaca a modificação das pessoas, de seus
discursos e de suas relações quando acumulam poder. A distopia se faz presente
na manipulação com dados, números e informações realizada pelo governo que
insiste em reforçar uma imagem de que tudo está adequado e melhor que as
gestões anteriores; além disso, por mais que a população, no livro, tenha a
sensação de que algo está incorreto, a falta de consciência e de conhecimento
faz com que os bichos aceitem a situação e sigam cegamente o sistema, ofertando
sua força de trabalho e se submetendo às condições impostas.
Resenhas do Grupo 3 - Religiosidade/ Espiritualidade
Nome: Paulo Ricardo
Grupo 3: Religiosidade/ Espiritualidade
Livro: As Quatro Estações da Alma
Autor: Wellington Buchacra
As
quatro estações da Alma
Todo
o enredo contido no livro, trata-se de uma narrativa, que de forma clara conta
a vida do próprio autor, o Sr.º Wellington Buchacra, não somente em alguns
momentos, mas um resumo geral. Fazendo uso na escrita, ele expressa suas
emoções, de modo que ele exprime todos os seus sentimentos.
A
obra intitulada As quatro estações da alma, vem falando a fundo sobre todas as
dificuldades que o mesmo passou, ou seja, por todos os momentos ruins, ao qual
ele teve que superar um a um. Não esquecendo que a sua vida não foi apenas de
dor e sofrimento, tiveram sim os bons, onde ele também faz questão de citar.
O
livro é dividido por partes, que pouco a pouco vai fazendo com que surja um
interesse maior pela leitura contida na obra. Fazendo um apanhado geral, o
autor cita momentos como: misericórdia de Deus, fé consciente, fé consciente –
treinamento, fé consciente – lutando pelos sonhos, perdão, entre outros, sendo
que o mesmo deixa claro a aproximação com o senhor, onde ele fala que “As
misericórdias do senhor duram para sempre”.
Trazendo
o assunto tratado na obra, para dentro do tema religiosidade e espiritualidade,
mostra por meio bem claro e evidente que a aproximação com o senhor é o melhor
caminho, sem haver outro ao que se possa confiar. O autor também conta que,
Satanás sabe de nossos sentimentos, tendo como exemplo, amargura, pensamentos
ruis, sendo que se o coração estiver duro como uma rocha, a palavra de Deus não
poderá frutificar. Onde ele está ciente que sem procurar viver dentro da
palavra de cristo, não tem como o poder entrar em nosso coração e transformar-nos
a cada dia em pessoas melhores.
Tendo
em vista, a obra é mais indicada para pessoas que de certa forma se afastaram
do caminho da fé, da crença e mandamentos do senhor, e para os que desacreditam
que dias melhores estão sempre por vir, e crendo em cristo, nada de ruim fará a
pessoa se sentir o nada, e sim um gigante, Embarcando nessa obra, você irá
aprender a ver o mundo e tudo que acontece de uma outra forma, com um outro
olhar sobre o livro, que o mesmo vem trazendo só aprendizado, do começo ao fim.
Nome: Roberta Kellen Borges de Oliveira
Grupo 3: Religiosidade/ Espiritualidade
Livro: As Aventuras de Pi
Autor: Yann Martel
Uma incrível história de
luta, coragem, sobrevivência, fé e esperança. Pi um personagem encantador que
emociona pelos seus valores, sua espiritualidade que é tão marcante. Segue três
tipos de religião: hindu, mulçumano e católico. Seu
hinduísmo surgiu de sua herança indiana, seu cristianismo surgiu por causa de
uma brincadeira feita em uma igreja e o islamismo surgiu por curiosidade. PI
encontra “coisas interessantes” em todas as três religiões e, por esta razão,
decide seguir as três. Para ele o que importa é acreditar no Ser
Supremo tão pouco importando os rituais, as regras de cada seguimento religioso
o importante para ele era encontrar Deus, não importa a religião.
Ele na pureza de seu
coração sentia de forma marcante a presença de Deus na sua vida. A sua
sensibilidade levava-o a perceber nas coisas simples a grandeza de tudo,
aprendia com os animais, sabia detalhadamente o comportamento de cada um, a
convivência com estes desde a infância propiciou isso. Era muito inteligente
formado em Teologia e Ciências biológicas. Aliás esse conhecimento o ajudou na
sua sobrevivência quando ocorreu o naufrágio, pois ele sabia detalhadamente o
comportamento de Richard Parcker, o tigre, como os ruídos emitidos por ele
significavam. Esse detalhe foi um diferencial para conseguir domá-lo.
Observa-se uma relação de
dicotomias em que a ciência e religião, razão e a emoção, podem coexistir, uma
não exclui a outra. Isso é retratado pelo personagem, PI, uma pessoa que
carrega essas dicotomias e sabe muito bem lidar com elas. Influenciado pela
filosofia da razão e da ciência de seu pai retratado como um homem cético,
racional, intelectual, pesquisador, dono de um zoológico que se dedicava ao
estudo da espécie animal. Paradoxalmente, o lado espiritual e religioso de
Piscine Molitor Patel, Pi, se mostrou mais acentuado diante da tragédia do
naufrágio, ocasião em a família de Pi decide se mudar da Índia para o Canadá, e
seu pai decide levar algumas espécies de animais no navio. Acontece o
naufrágio, mas PI consegue se salvar em um bote salva-vidas, e passa a dividir
este com uma girafa, uma hiena, um orangotango (laranja) e um tigre de bengala
(denominado Richard Packer). Por fim, restou somente ele e o tigre, este foi o
fator motivacional para enfrentar todas as adversidades. A vida de Richard
Packer dependia dele e a opção foi procurar alimentar-se e alimentar o tigre, e
também estudar seu comportamento para domá-lo. Cada dia que passava era um
desafio a ser enfrentado, e a mente ocupada do personagem procurando os meios
de sobreviver era o que o mantinha vivo. Mesmo diante de todo o sofrimento,
causado pelas tempestades, fome, sede e dor física e emocional enfrentado por
PI, este não perdia sua fé, a sua esperança de ser resgatado. As suas orações a
Deus e seu agradecimento eram constantes. Diante disso, ele se purifica, se
eleva espiritualmente não deixa que a situação desesperadora o domine e luta
com todas as suas forças para sobreviver.
As adversidades
transformam o ser humano, o amadurece, o faz enxergar a vida de uma outra forma.
Assim o personagem com a sua serenidade conta para o escritor as duas versões
da mesma história, uma de forma crua, dura, realista, sombria que assusta, e a
outra de forma metafórica, mais leve, que emociona. E pergunta qual das duas
narrações prefere. Aprendemos com isso que temos a possibilidade de escolhas ao
olharmos a nossa realidade, no que vamos acreditar, e essa escolha influenciará
na nossa maneira de enxergar a vida. Se deixar levar pelo desespero diante dos
problemas é um caminho perdido que nos traz incredulidade e infelicidade ao
coração, mesmo existindo o mal que provoca tristeza, dor, sofrimento. Existe a
força maior benevolente para acompanhar nossa jornada. Os momentos difíceis são
necessários para sermos fortes, saber lutar, orientar para o que é melhor para
mim e para o outro. Como diz uma poeta “a leveza da alma florece o nosso
coração, colore os nossos olhos e dá asa aos nossos pés...”(Elza Nack)
Nome
Rafael Mesquita Leal
Grupo 3: Religiosidade/ Espiritualidade
Livro
O Alquimista
Autor
Paulo Coelho
A construção da Fé
própria demanda tempo e sacrifícios.
O Livro acompanha
a história do pastor de ovelhas Santiago que uma certa noite sonhou com um
tesouro escondido no Egito e decidiu abrir mão de tudo para ir atrás de seu
sonho apoiado na fé de que ele poderá mudar sua vida quando encontrar ele.
Alguns tópicos que você pode abordar na sua resenha:
·
Personagens
importantes para você e para o enredo do livro;
·
Santiago
– Ele é nosso personagem principal, é através dos olhos dele que veremos a
história / O sábio – Ele Introduz o Pastor em sua jornada espiritual / O
Mercador de Cristais – É através do mercador do cristais o pastor Santiago pode
recomeçar a sua vida em uma terra nova e desconhecida, ele foi seu primeiro
ponto de apoio / O Inglês – ele assim como Santiago buscava por um tesouro,
porém sua forma de enxergar o mundo era completamente diferente podendo ele ser
comparado com uma figura desprovido de crença na história / O Alquimista – Ele
representa a figura que alcançou uma conexão verdadeira com a fé e é ele quem
ensina o verdadeiro significado da mesma ao Pastor Santiago.
·
Relação entre o
livro e o tema do grupo;
Este livro se fala principalmente da
construção da fé de uma forma mais pessoal e própria de cada pessoa. Existem
muitas culturas e a cada cultura, porém em todas elas vemos uma fé que é
própria de cada um de seus adeptos.
·
Partes mais
marcantes do livro para você;
A parte que mais gostei quando o Pastor
percebe que para realizar um ato de milagre ele primeiro precisava entender que
a figura do Divino também estava dentro dele, usando o texto do livro: “ ele
mergulho na alma do mundo e assim percebeu que alma do mundo fazia parte da
alma dele também”.
·
Partes que não
foram boas para você;
Não possuo uma parte especifica que não
tenha gostado.
·
Por que você
indicaria este livro para outra pessoa ler?
Ele é um livro muito bom para quem quer
iniciar uma jornada espiritual, independentemente de sua crença, mas não sabe
ao certo por onde começar. Ele fala muito sobre como se conectar com o divino,
sobre ler os sinais que o mundo oferta sua volta, e ensina que cada coisa que
acontece tem seu proposito nó mundo. Por mais que estejamos acostumados a
enxergar a realidade como um conjunto estocástico de acontecimentos, o livro
nos ajuda a ver a realidade com muito mais sintonia e compreender que podemos
acompanhar as viradas que a vida trás de forma menos agressiva a nós
mesmo.
·
Sua opinião sobre
o final do livro;
O final foi muito bom principalmente pelo
fato dele subverter toda a trajetória do personagem, tratar a evolução
espiritual com o primeiro e principal
tesouro ( pois existe sim um tesouro físico) foi uma excelente ideia pois assim
podemos fazer o paralelo com o nosso dia a dia: para termos um bom desempenho
no trabalho por exemplos precisamos primeiro melhorar nosso inteiro para só
então mudar o nosso exterior.
·
Outras informações
que você ache necessário.
Uma
coisa que muito gosto de perceber na obra é o quão linda pode ser uma outra que
cultura diferente da nossa, nesse caso, a cultura árabe fez bastante presença
no livro e é muito bonito ver como o jeito oriental de enxergar o mundo trás
uma serenidade interior e um equilíbrio perfeito entre amor ao divino e a si
mesmo, afinal quando estamos em perfeita sincronia somo um só e com isso
podemos contornar qualquer adversidade que a vida venha no mostrar.
Nome: Carlos Danielson Pererira de Oliveira
Grupo 3: Religiosidade/ Espiritualidade
Livro Tempa de esperas: o itinerário de um florescer humano
Autor: Pe. Fábio de Melo
Título: Uma História
Edificante
Tudo começa quando Alfredo, um jovem de vinte anos,
estudante do terceiro ano de
Filosofia, escreve uma carta para Abner, um antigo e conceituado professor de
Filosofia que, anos antes, havia dado aulas na Universidade em que Alfredo estuda.
Alfredo passou por uma desilusão amorosa, ele que até
então só pensava em ser reconhecido e prestigiado como filósofo, conheceu Clara
e se apaixonou por ela, mas ela o
deixou. Alfredo ficou sabendo que Clara tinha ido embora com um vendedor de flores. Isso foi demais para o coração
obcecado por respostas filosóficas de Alfredo, ele não conseguia entender como
Clara podia ter o trocado por um simples vendedor de flores.
Atormentado por essa dor de amor e sem conseguir encontrar ao seu redor alguém que pudesse ajudá-lo e ouvi-lo,
Alfredo, orientado por um de seus professores, escreve para Abner contando seu sofrimento. O rapaz também
não entende como Abner foi capaz
de abrir mão de tudo o que havia conquistado para levar uma vida simples, longe
das glórias da vida acadêmica. Como Abner podia não querer mais aquilo que era
o grande objetivo de vida de Alfredo?
Na troca de cartas, Abner vai mostrando para Alfredo
uma outra forma de enxergar a vida. Mostrando que a simplicidade que o jovem
tanto despreza é um ótimo caminho para se chegar até a felicidade.
Que
não é preciso fazer milhões de perguntas e tentar achar respostas para tudo na
vida e que não adianta viver planejando um futuro sem aproveitar e prestar
atenção no presente.
E tem uma surpresa na penúltima carta. Um fato novo
que muda muita coisa na trama, mas eu não vou contar o que é. Me surpreendi muito com esse livro; achei que por ser classificado como
"religioso" (no folheto onde minha irmã comprou), seria um livro
chato, mas não é. O padre Fábio de Melo conseguiu contar uma história
interessante e que faz com que o leitor não queira parar de ler até chegar a
última página, mas sem deixar de passar a sua mensagem e a sua fé.
Sobre o aspecto
visual, achei a capa bonita,
o tamanho da letra é bom e as margens tem um tamanho ótimo, não é preciso
ficar dobrando e virando o livro para conseguir ler o texto até o final. O livro tem muitas frases
inspiradoras, escolhi algumas para mostrar destacar:
"Tudo
o que nos envolve, de alguma forma, define-nos. (...) Todos os limites que
estão fora, de alguma forma, repercutem dentro de nós."
(Abner, página 29) "Há pesos que só percebemos depois
que deles nos livramos." (Abner, página 29) "A raiva nos retira
a capacidade de analisar as palavras que nos desafiam." (Abner, página40)
"A alegria apressas
as horas. O sofrimento paralisa." (Alfredo, página 68) "Pessoas são como livros,
Alfredo. Precisam ser lidas. Não pare nas capas. Há muita riqueza escondida em capas pouco atraentes." (Abner, página 71) Como já disse anteriormente, me
surpreendi muito com o livro. Gostei de aprender um pouco mais sobre filosofia
e sobre o universo dos filósofos. Me identifiquei em vários pontos com os
personagens, Alfredo e eu "sofremos de juventude" mas penso como Abner em muitos aspectos. As verdades que o personagem Abner dizia para Alfredo serviam para mim também
(Abner é muito bom em falar umas verdades, "mexer na ferida"). Enquanto acompanhava o florescer de Alfredo, ia refletindo sobre minha vida.
Resenhas do Grupo 4 - Relacionamentos/ Amizade
Nome Júlia Santiago de Matos Monteiro Lira
Grupo 4: relacionamentos/ Amizade
Livro: Rio Subterrâneo
Autor: Orlando Geraldo rego de Carvalho
O homem subterrâneo
Chegando ao final do livro consegui entender de
forma clara o objetivo principal do autor. As relações humanas são como um rio
subterrâneo: álgido, escuro e aterrador. Dentro de um mesmo capítulo, o autor
cita diversos personagens em que um deles tem presença constante: Lucínio. Um
jovem apático, solitário, frio, sem perspectivas claras na narrativa. Outros
personagens são constantemente citados: Helena, Afonsina e Hermes. Acontece que
neste romance não há uma prosa corrente e convencional com início, meio e fim.
Isso deixa o livro com aspecto muito particular, mas em compensação pode causar
estranheza no leitor, especialmente por ter histórias soltas acerca de cada
personagem. Os capítulos não possuem nenhuma distinção clara do conteúdo
abordado e reúnem pedaços fragmentados das histórias de momentos de vida dos
personagens e de seus relacionamentos: relacionamento com amigos, familiares,
empregados, vizinhos e relacionamento amoroso. Uma coisa me incomodou muito,
não foi a falta de linearidade, mas sim a falta de finalização das histórias
contadas, já que fiquei sem saber do final de alguns enredos. Assim como o
livro, que é finalizado sem nenhum acontecimento marcante, a não ser por
acontecer no Rio Parnaíba, cenário principal. Não há clímax, não há nada que
possa prender o leitor, como suspense ou drama, exceto pela repulsa pelo
personagem principal que é um jovem com traços claros de psicopatia, já que se
encantava pelo sofrimento alheio e sofrimento animal em vários momentos. Outro
ponto a se destacar é a riqueza de detalhes, é uma leitura interessante neste sentido,
mas com algumas descrições minuciosas com teor preconceituoso e pejorativo.
Todo tipo de relação humana é retratada na forma mais crua que possa existir,
deixando um momento de reflexão sobre nossa existência.
Nome: Laiane Oliveira
Grupo 4: relacionamentos/ Amizade
Livro: Memória de minhas putas tristes
Autor:
Gabriel García Márquez
O
que é considerado amor verdadeiro ?
O personagem principal um senhor de 90 anos ,
jornalista , solitário , tem um desejo : fazer sexo com uma jovem virgem no seu
aniversário . Em qualquer idade, esse é um desejo bem estranho e no seu caso
pedófilo por sua idade avançada , não que pareça que ele é incapaz , pois
durante todo livro ele se mostrar jovem e sua idade ser apenas números que não
correspondem com sua vida ativa e livre .
Esse
desejo se mostra possível de ser realizado quando ele fala com uma dona de
bordel que encontra uma adolescente de 14 anos que ele dar o nome de Delgadinha.
Esse relacionamento se mostra um conforto para ele e experiências nunca vividas
nesses 90 anos.
Uma
das partes que achei mais interessante foi a conversa que ele tem com sua
empregada, é de uma sinceridade sua falta de noção pelo amor que ela sentiu por
ele durante ano, e ela nunca demonstrou ou admitiu seu amor por ela.
Durante
toda leitura tentei entender essa noção de amor que ele diz sentir por ela, sua
Delgadinha, mas todas suas conversas são algo que ele faz sozinho pois ela está
dormindo , e até mesmo quando ela o responder uma vez ele se dar que prefere
ela dormindo , o que não me fez ver esse sentimento que ele sente por ela .
Toda essa noção dele de amor não me convenceu , mas indicaria esse livro para o
questionamento de amor verdadeiro e de idade certa para viver certas
experiências na vida .
Possui
um final sem graça , acredito até mesmo quem torceu para esse casal dar certo ,
mas trás com certeza várias lições sobre amor verdadeiro e a busca dele que
pode acontecer em pessoas e momentos da nossa vida improváveis.
Nome: Thaynna de Oliveira
Grupo 4: relacionamentos/ Amizade
Livro: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
O livro é narrado pela
protagonista Hazel Grace, uma garota de 16 anos de idade diagnosticada com câncer
em estágio 4, sua rotina era assistir tv e ler Um aflição imperial, livro cujo
autor deixou muitas perguntas sem respostas, até participar de um grupo de
apoio a crianças e adolescentes com câncer onde as mesmas trocam suas
experiências com o câncer. até conhecer Augustos Waters, um jovem de 17 anos
que perdeu a perna por conta de um osteosarcoma, livre do câncer o Gus chama a
tenção por onde passa e logo despertou o coração de Hazel.
Hanzel não entende que um cara
como o Gus estaria interessado nela, no inicio era difícil para ela aceita um
relacionamento com o gus pelo fato de ela se sentir como uma “Granada”. Mas o
gus é insistente e então eles decidem correr o risco juntos. Dai então hazel
convence gus a ler Uma aflição imperial e juntos vão atrás das respostas que o
autor, Peter Van Houten, deixou quando escreveu seu livro.
O livro é baseado em um romance
encantador de dois jovens apaixonados destinados a viver juntos até a hora de
sua partida.
Uma parte marcante do livro é
quando eles decidem se relacionar mesmo sabendo de todas dificuldades que
passariam.
O livro conta uma história de
coragem e superação para enfrentar a vida mesmo com tantos problemas.
O final do livro é supreendente e
nos trás fortes emoções
Resenhas do Grupo 5 - Relacionamentos/ Amizade
Nome:
José Júnior
Grupo 5: relacionamentos/ Amizade
Livro:
Todo dia
Autor:
David Levithan
Todo dia uma nova possibilidade
Como lidar com o fato de não ter um corpo, mas viver em um
corpo diferente a cada dia desde o seu nascimento?
Neste livro acompanhamos a vida de A (como ele próprio se nomeia; e se considera uma pessoa do gênero masculino), que vive todo dia no corpo de uma pessoa diferente, mas sempre da mesma idade (ou seja, se ele está hoje com 16 anos, todos os corpos que ele vai habitar têm 16 anos independente do gênero da pessoa). Certo dia ele acorda no corpo de um rapaz chamado Justin que tem uma namorada chamada Rhiannon. A se apaixona por ela, o que foge de seu comportamento habitual quando vive no corpo das pessoas.
A trama segue quando A acorda, no dia seguinte, no corpo de outra pessoa, mas ainda tem uma grande vontade de se encontrar com Rhiannon. Mas como manter um relacionamento com alguém se você acorda sempre em um corpo diferente?
O livro aborda vários temas, mas sempre de forma rasa. A passa por vários corpos e precisa lidar com várias situações, como pessoas com depressão, pessoas gays, pessoas obesas ou com problemas graves de saúde, famílias conturbadas e famílias amáveis. Acredito que o livro tem um enredo bem chamativo, em contrapartida, não temos um aprofundamento em nenhum dos corpos que A habita. O foco realmente está em como ele vai conseguir fazer Rhiannon entender que ele a ama sendo um corpo diferente todos os dias. A chega a ser inconveniente com as pessoas que ele habita por tirá-las de sua rotina para se encontrar com o amor de sua vida, ainda me pergunto o que faria em sua situação...
Outro ponto importante é quando um dos corpos que ele habitou se sente estranho no dia seguinte e procura saber o que aconteceu. Neste ponto A se vê confrontado com alguém que pode descobrir o que está acontecendo, pois a pessoa acha que foi possuída pelo diabo, o que vai envolver a igreja e um pastor que procura encontrar uma resposta para o acontecido.
O livro é interessante por abordar como o amor pode ultrapassar as aparências e vários esteriótipos que existem na sociedade. O que enfraquece a trama é a falta de explicação para determinados acontecimentos e a falta de profundidade dos personagens. Não sei se existe continuação para este livro.
Nome: Laynara de Freitas Martins
Grupo 5: relacionamentos/ Amizade
Livro: Marley e Eu
Autor: John Grogan
A
história do livro fala sobre uma história baseada em fatos reais. Conta a
história de um casal, Jenny e John que haviam se casado recentemente, um casal
jovem e apaixonados. Jenny era comentarista de cinema. E John era um repórter
de notícia do Jornal concorrente.
Ambos
gostavam muito de cachorros, o que eles tinham de mais em comum. Um dia Jenny
começou a pensar na possibilidade de ter filhos mais tinha medo de não dar
conta de cuidar de seu bebê.
Então
eles decidiram ter um cachorro onde adotaram um e colocaram nele o nome de
Marley, em homenagem ao Bob Marley, cantor na qual os dois gostavam muito.
Com
o passar do tempo Marley foi crescendo rapidamente e se tornando um enorme
labrador atrapalhado e bagunceiro. Ele comia tudo o que tinha pela frente.
Certo dia John o levou a uma escola de adestramento, mas Marley foi expulso por
ter posto sua treinadora ao ridículo.
Mas
apesar de toda bagunça que Marley fazia, ele tinha um coração puro, da mesma
forma o seu amor e lealdade eram ilimitados.
Depois
de algum tempo Jenny conseguiu engravidar, mas tinha sofrido um aborto
espontâneo, foi uma tristeza para o casal. Passaram-se alguns meses e Jenny
conseguiu engravidar novamente, então nasceu seu primeiro filho, chamado
Patrick, e Marley e ele se davam muito bem.
Depois
de algum tempo Jenny engravidou novamente. E Marley como sempre um cachorro
leal. Após ter sofrido vários problemas nasceu o segundo filho do casal, Jenny
precisou ficar semanas de repouso e John era quem cuidava de tudo para ela, mas
no final deu tudo certo.
Certo
dia Marley foi convidado para fazer um filme e sua família ficou super
orgulhosa, apesar da enorme confusão que Marley havia feito durante as
gravações. John recebeu uma proposta de emprego para ganhar mais, então tiveram
que se mudar para a Pensilvânia, onde Marley e as crianças conheceram a neve.
Com o tempo Marley foi envelhecendo, e aos 14 anos teve que ser sacrificado.
Três anos depois John escreveu um artigo em sua coluna sobre Marley, várias
pessoas se emocionaram e mais de oitocentas pessoas deixaram mensagens contando
suas histórias e experiências com seus cachorros e ao mesmo tempo se
identificando com o seu sentimento.
Passado
algum tempo depois a família viu um cão idêntico a Marley, e achavam que ele
tinha renascido dos mortos, combinaram de ir vê-lo depois só para matar a
curiosidade. Após a morte de Marley todos aprenderam que o amor incondicional
pode vir de várias formas.
Essa
história nos traz uma lição de vida e nos ensina que a vida tem muitos caminhos
a percorrer e a virtude do companheirismo com o nosso melhor amigo.
Um
dos personagens mais importantes para mim foi o próprio Marley mostrando a
fidelidade que ele tinha para com sua família e o amor de John e Jenny para com
ele. E a relação que o livro tem com o tema do grupo é a relação de amizade
como o próprio nome diz que Marley tinha, sendo uma parte fundamental dessa
família, sem contar com o seu sentimento de amor apesar de ser um cão super
atrapalhado e bagunceiro. E uma das partes mais marcantes que mi tocou bastante
é a parte em que ele teve que ser sacrificado para amenizar sua dor, além de
muitos momentos felizes que ele passou ao lado de sua família e o momento de
quando ele era apenas um filhote para poder testar, por assim dizer suas experiências
de futuros pais. Nessa história o que não foi bom e marcante como já havia
mencionado antes é a parte em que o mesmo é sacrificado.
Eu
indicaria esse livro sim a outros, pois essa história é uma lição de vida e nos
ensina que a vida tem diversas formas e diferentes caminhos a ser percorrido,
bem como a importância e a forma de tratamento que devemos dá a nossos animais.
E sobre o final do livro mi presenteou com um emocionante desfecho, pois mi
apresentou uma verdadeira lição de amor e vida de um animal tão fiel e
verdadeiro como o Marley, pois assim como no livro eu tenho também um amigo que
há mais de 8 anos vem mi acompanhando com muita fidelidade e companheirismo
desde que ele era apenas um filhote, fazendo parte assim da minha família, ele
se chama Bolinha e eu tenho muito orgulho e amor por esse ser tão gracioso que
Deus mi deu, bem como a homenagem em que John fez escrevendo assim um livro, compartilhando
a história de seu fiel amigo para que todos assim pudessem conhecer essa
marcante linda e fiel história de amor.
Nome: Márcia Vieira dos Anjos
Grupo 5: relacionamentos/ Amizade
Livro: Cinquenta Tons de Cinza
Autor: Erika Leonard James
Um Amor Subalterno
Esse livro trata-se
de um romance subalterno, na qual teve início quando Anastásia Steele, uma
jovem de 21 anos, teve que substituir sua amiga em uma entrevista que faria ao
empresário multimilionário de 27 anos Christian Grey, para um artigo da
faculdade.
Anna, como a chamavam,
era uma jovem muito bonita, porém era inocente e tímida, nunca havia tido um
namorado. E durante a entrevista seus hormônios saltitavam ao ver aquele homem
sedutor e muito lindo, sentindo assim certa atração por ele, não sabendo ela
que por trás daquela linda capa de um homem intimidador havia também um homem
arrogante, mandão e masoquista.
Christian não tinha
esses defeitos por um mero desejo, mas sim por ter tido um passado assombrador,
que o tornou numa pessoa bastante presunçosa. Ele como tinha o costume de tornar as mulheres
como um objeto de prazer, obrigava que elas assinassem um termo admitindo que o
corpo dela se tornasse dele, termo esse cheio de regras e submissões. E ao se
deparar com aquela jovem linda, inteligente e estudante de literatura, logo já
desejava tê-la. E depois dessa entrevista inusitada passou a seguir todos os
passos da garota e investigar tudo que estava relacionado a ela. E mesmo que
ela tentasse se distanciar dele não adiantava por que, por onde quer que ela fosse
Anastásia se depara com Christian. Ele a perseguia para todos os lugares e
tinha uma facilidade enorme em descobrir onde ela estava.
Anna não entendendo mais essas atitudes
estranhas de Christian, resolve afrontá-lo e entender o porquê desses
comportamentos, então ele lhe conta a verdade, quer que ela assine o mesmo contrato
assinado pelas outras 15 mulheres para ser submissa dele, ou seja, ele só iria
tocar nela se tivesse o seu consentimento por escrito, com isso a levaria para
conhecer um mundo completamente diferente do que ela estava costumada a viver.
Mas Anna não é igual às outras mulheres que aceitavam ser mandadas e dominadas
por outra pessoa. E como Christian estava cada vez mais atraído por ela, não
deixou que uma simples papelada impedisse que a beijasse.
Anna como era diferente das demais e não
seguia as regras dadas por ele conseguiu fazer com que aos poucos fosse se
apaixonando por ela. E ao mesmo tempo, com a desobediência dela fazia com que
ele se tornasse mais masoquista, pois cada violação das regras ele a punia de
uma forma diferente, levando ela para um quarto de jogos “quarto vermelho” onde
era utilizado para punições e prazeres. Na qual a regra dada por ele era clara,
se ela o obedecesse seria recompensada, mas caso contrário seria punida.
Não conseguindo aguardar que Anna assinasse
o contrato depois de saber que ela era virgem passou então a ter
relacionamentos sexuais com ela. E Anna como combinando iria ler o contrato e
dar uma resposta a ele se queria ou não ser uma mulher submissa dele. Ela teve
vários problemas para chegar a uma conclusão, pois ela era estudante de
literatura, romântica, queria passear, sair de mãos dadas e ir ao cinema. E
como no contrato encontrava-se bem nítido que ele não iria proporcionar a ela
coisas românticas, por ser uma pessoa seca e sem sentimentos.
Mas Anna com o seu jeito de ser,
desobediente e deixando o Christian ansioso para saber a resposta, começou a
despertar nele uma paixão por ela, algo inexplicável que nem ele sabia
explicar, era algo que ele não havia sentido por ninguém. Até ela aparecer na
vida dele e mudar tudo. Anna estava tornando-o um homem diferente, um homem
melhor. E cada vez mais que eles passam próximo o sexo deles ficava mais
picante, e em cada passeio ele se tornava mais romântico e mais protetor.
No entanto Christian arruinou tudo com sua
atitude masoquista, e sua insensibilidade para com a Anastácia, em um simples
gesto de querer conversar com ele e entender por que ele é assim, entender o
seu passado, Christian se irrita com Anna e pretende puni-la, então ela se enraivece
e pede que ele a mostre como deseje a punir para ver se entende o porquê dele
ser assim. E com esse pedido ele a manda se debruçar sobre uma mesa, pega um
cinto, tira sua roupa e pede que ela conte às seis vezes que ele ira bater
nela. Ele sente prazer em ver a dor dela ao receber as lapadas, e isso a deixa
muito triste e ao mesmo tempo irritada, pois como uma pessoa diz que gosta de
outra, sentindo prazer na dor que a inflige. Então Anastácia resolve se afastar
de Christian. Por que para ela será a melhor maneira de continuar sua vida.
Embora ainda só tenhas pensamentos para ele. Pois ela o ama verdadeiramente ela
acha que isso será a melhor opção. Mas mesmo com tudo isso Christian não
desistirá tão fácil de sua amada.
Um livro composto de sentimentos de fácil entendimento e que demonstra
de várias maneiras como um ser humano pode ser diferente dos demais. Mais um
livro pra vida.
Comentários
Postar um comentário